Wednesday, October 9, 2013

230. Futebol Angola-Portugal

Benfiquista árbitro.



Leia o artigo do público sobre irmãos aos pontapés nas canelas duns e doutros.

Faz falta aqui um pai muito calmo, sensato e inteligente para pacificar esta gente da mesma família.


Alguns comentários são bons mas outros são rascas, escrito por gente sem qualidade. Quem faz críticas e engloba todas pessoas só por serem brasileiros, portugueses ou angolanos, só mostra que ele próprio tem fraca bagagem intelectual. Todos sabemos que a generalização é um pecado das pessoas sem cultura nehuma. 

Há gente de todas as espécies emt todos os países e em todas as raças. A cor e a nacionalidade não influem absolutamente nada.

Não queremos convencer ninguém sobre as nossas afirmações e abordagem sociolólica. Este tipo de pessoa não tem a formação patamar para falarem sobre certas matérias. Essa formação não se adquire na leitura de um artigo, é preciso muita hora de pestana aberta para se chegar a uma maturidade  intelectual para se fazer afirmações categóricas só sobre aquilo em que somos conhecedores.

Muito maluco só pode despejar muita maluqueira e bílis  por onde passa. As pessoas de bem só têm de evitar esses caminhos para poderem respirar ar puro não contaminado.

Nós no benfiquista cartesiano só sentimos tristeza em certos comentários lamaceiros  a sujar  uns e outros.


Tenham juízo.



Jornal de Angola exige "reciprocidade" nas relações entre Lisboa e Luanda

As elites portuguesas são "corruptas e ignorantes", escreve em editorial o director do jornal que representa um canal directo para o MPLA e a Presidência de Angola.
José Eduardo dos Santos, Presidente de Angola SIPHIWE SIBEKO/REUTERS
Jornal de Angola volta a indignar-se contra “as elites portuguesas corruptas e ignorantes”, num editorial publicado nesta quarta-feira. No artigo, de novo assinado pelo director José Ribeiro, o órgão oficial do MPLA, partido no poder liderado pelo Presidente José Eduardo dos Santos, acusa essas mesmas elites de “insultar e caluniar” os políticos eleitos em Luanda e de tudo terem feito “para derrubar o Governo angolano”.
Depois de uma primeira reacção à polémica em Portugal resultante da entrevista do ministro dos Negócios Estrangeiros português Rui Machete à Rádio Nacional de Angola (RNA), o jornal volta hoje a queixar-se dos “insultos e calúnias” e do ataque “gratuito e desqualificado” de um “país amigo”.
No editorial desta quarta-feira, o jornal escreve que “os angolanos recebem de braços abertos e fraternalmente na sua pátria dezenas de milhares de cidadãos portugueses”. Sob o título Reciprocidade, o autor, que várias vezes qualifica as elites de "ignorantes e corruptas", considera ter chegado o momento para se exigir de Portugal o tratamento que este país recebe de Angola e o fim dos "insultos". 
Sem nomear ninguém em particular ou fazer referência ao caso que fez ressurgir as condenações a Portugal, refere-se a “essas elites, que passam de regime em regime sempre na crista da onda” e inclui nelas “os que dominam” os “órgãos de comunicação social” portugueses, não deixando de fora os órgãos públicos RDP e RTP, acusando todos de “falta de educação” quando falam do “regime de José Eduardo dos Santos” como falam do “regime de Assad”.
O editorialista defende que “o Presidente José Eduardo dos Santos e o MPLA têm um fortíssimo e inegável apoio popular” para depois acentuar que isso “não agrada a Portugal”. "Não podemos admitir que em Portugal, políticos e jornalistas, intelectuais com ideias submersas em ódios recalcados não respeitem os nossos símbolos nacionais e desonrem os titulares dos nossos órgãos de soberania", insiste.
No domingo, e depois dos apelos em Portugal à demissão de Rui Machete por este ter pedido desculpas a Angola na entrevista à RNA, a propósito das investigações em curso na Procuradoria-Geral da República portuguesa a altas figuras do Governo angolano, o jornal atacava directamente a procuradora-geral da República portuguesa. Joana Marques Vidal tinha sexta-feira esclarecido, em comunicado, que estavam pendentes no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) "vários processos em que são intervenientes cidadãos angolanos, quer na qualidade de suspeitos, quer na qualidade de queixosos”.
Dois dias depois, o Jornal de Angola escrevia: "Ao alimentar manchetes e notícias falsas que têm no centro figuras públicas angolanas, o Ministério Público e a procuradora-geral da República, Joana Vidal, puseram-se fora da lei."
As "elites corruptas e ignorantes" de Portugal já antes tinham sido referidas num editorial do Jornal de Angola no dia 25 de Abril, este ano, sob o título Um Abril sem festa, e em que mais uma vez eram visados a justiça e media portugueses. Também aqui, as elites corruptas e ignorantes não eram identificadas concretamente.
Os editoriais contra Portugal no principal jornal angolano, que representa um canal directo para o MPLA e a Presidência de Angola, tornaram-se recorrentes desde que, em Novembro passado, o semanário Expresso publicou uma primeira de várias notícias sobre a abertura de inquéritos a figuras próximas do Presidente José Eduardo dos Santos ou titulares de orgãos de soberania em Angola, como o procurador-geral da República de Angola, por suspeitas de fraude fiscal e branqueamento de capitais. 
O tom manteve-se desde então com o jornal a denunciar uma “campanha contra Angola” e a defender o fim dos investimentos angolanos em Portugal.
    

COMENTÁRIOS

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Caracteres restantes: 
  1. Espero que estes meninos todos sejam leitores assíduos do Jornal de Angola. Sou um defensor inabalável. De manhã vejo o publico on-line: é só desgraças, no transito compro o jornal de Angola e fico feliz, é um jornal optimista de coisas boas que vão acontecer. E mesmo a dizer mal da clique maltrapilha que governa Portugal são simpáticos, directos e básicos, nada que se pareça com as palavras elegantes que escorrem aleivosia de muitos dos nossos comentadores filiados no partido do governo, quando a ele se referem. por outro lado serve para embrulhar o tacho do arroz de atum à expatriado e para matar a dose diária de baratas e mosquitos e mesmo tapar buracos e frestas dos apartamentos caros ou das guest-houses manhosas. Isto tudo por 100 AKZ (cerca de 0.70 €). tenham respeito.
  2. “as elites portuguesas corruptas e ignorantes” sempre se entenderam e entendem com os seus homólogos. Durante séculos as elites portuguesas não identificaram os seus homólogos em Angola e jogaram o jogo sós. Os angolanos foram vítimas de toda a selvajaria associada à colonização, escravatura, tráfico de escravos, humilhação, tortura e morte. Quando Angola despertou para a necessidade de fazer frente a essas elites portuguesas corruptas e ignorantes tiveram desde a primeira hora o apoio pessoal e suporte solidário do povo português. Por esses tempos o povo português lutava pela liberdade contra o fascismo e o colonialismo. Angola derrotou militarmente o exército colonial ao serviço dessas elites portuguesas corruptas e ignorantes os povos festejaram juntos hoje sofrem juntos a tirania.
  3. Até concordo que as elites portuguesas são corruptas Quem não concorda?! mas as angolanas são bem piores ainda. Acho que esta história do Jornal de Angola roça uma infantilidade indescritível. Peço a que Angola, que realmente vejo como pais amigo e com o qual nutro empatia como aliás todas as outras ex-colonias, precisamente por essas relações histórico-culturais, reveja a as atitudes desse jornal, que só diminuem Angola ao nível da mais triste infantilidade.
  4. Não conheço nenhum país que tenha sido colonizado que, não tente de alguma forma ,diminiur o país que o colonizou . Dor de cotovelo de um povo que foi colonizado e ponto . Tenham como exemplo o Brasil , onde as piadas são feitas para ofender e diminuir os portugueses. Que inveja . O estranho de tudo isso é que , os colonizados, estão constantemente a querer mudar para o país que os colonizou .
    1. Lol... Que chorrilho de asneiras! Depois reclame das piadas de português... Na Alemanha, França, Estados Unidos, e em vários outros países, há piadas com português e não me consta que tenham sido colonizados pelos lusos... O seu comentário é um exemplo do porquê de haver piadas de português, se conseguir perceber isso dará um grande contributo para que elas diminuam ou desapareçam com o tempo...
    1. O exemplo do Brasil foi péssimo. Desde o tempo que ainda era colônia, economicamente, o Brasil superou o colonizador. E hoje, em todos os aspectos, Portugal é menor do que muitos estados brasileiros. Nada contra Portugal. Ao contrário, acredito que nações ligados por um passado e idiomas comuns deveriam respeitarem-se e terem melhores relações. Só faço este comentário em resposta ao infeliz comentário acima. Dor de cotovelo? Felizmente, vocês em Portugal sabem mais do Brasil do que nós de vocês. Nada, nem música, nem produções cinematográficas ou de TV produzidos em Portugal chega ao Brasil. A colonização cultural mudou de lado há muitos séculos.
  5. De facto, há gente, do topo em Portugal, que, por uma razão ou por outra, arranjam sempre problemas com Angola. Angola é independente há já umas dezenas de anos, e apesar disso, primeiro o PS, com acção brilhante de Mário Soares e do seu filho, na interferência nos assuntos internos da Angola, depois com o PCP e o BE, que viram Angola, sair do chamado Socialismo científico e enveredar por uma opção democrática, embora eu admita que muito incompleta. Reparem que problemas destes da corrupção, nunca se põem em relação a nenhuma das outras ex-colónias e apetece perguntar o porquê. A comunicação social, está habituada em Portugal, fazer as acusações que lhes apetece, sem haver consequências, mesmo quando insultam os membros do Governo. Nos outros países não é assim e isso eles não percebem.

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