Leia o artigo do público sobre irmãos aos pontapés nas canelas duns e doutros.
Faz falta aqui um pai muito calmo, sensato e inteligente para pacificar esta gente da mesma família.
Alguns comentários são bons mas outros são rascas, escrito por gente sem qualidade. Quem faz críticas e engloba todas pessoas só por serem brasileiros, portugueses ou angolanos, só mostra que ele próprio tem fraca bagagem intelectual. Todos sabemos que a generalização é um pecado das pessoas sem cultura nehuma.
Há gente de todas as espécies emt todos os países e em todas as raças. A cor e a nacionalidade não influem absolutamente nada.
Não queremos convencer ninguém sobre as nossas afirmações e abordagem sociolólica. Este tipo de pessoa não tem a formação patamar para falarem sobre certas matérias. Essa formação não se adquire na leitura de um artigo, é preciso muita hora de pestana aberta para se chegar a uma maturidade intelectual para se fazer afirmações categóricas só sobre aquilo em que somos conhecedores.
Muito maluco só pode despejar muita maluqueira e bílis por onde passa. As pessoas de bem só têm de evitar esses caminhos para poderem respirar ar puro não contaminado.
Nós no benfiquista cartesiano só sentimos tristeza em certos comentários lamaceiros a sujar uns e outros.
Tenham juízo.
Jornal de Angola exige "reciprocidade" nas relações entre Lisboa e Luanda
As elites portuguesas são "corruptas e ignorantes", escreve em editorial o director do jornal que representa um canal directo para o MPLA e a Presidência de Angola.
O Jornal de Angola volta a indignar-se contra “as elites portuguesas corruptas e ignorantes”, num editorial publicado nesta quarta-feira. No artigo, de novo assinado pelo director José Ribeiro, o órgão oficial do MPLA, partido no poder liderado pelo Presidente José Eduardo dos Santos, acusa essas mesmas elites de “insultar e caluniar” os políticos eleitos em Luanda e de tudo terem feito “para derrubar o Governo angolano”.
Depois de uma primeira reacção à polémica em Portugal resultante da entrevista do ministro dos Negócios Estrangeiros português Rui Machete à Rádio Nacional de Angola (RNA), o jornal volta hoje a queixar-se dos “insultos e calúnias” e do ataque “gratuito e desqualificado” de um “país amigo”.
No editorial desta quarta-feira, o jornal escreve que “os angolanos recebem de braços abertos e fraternalmente na sua pátria dezenas de milhares de cidadãos portugueses”. Sob o título Reciprocidade, o autor, que várias vezes qualifica as elites de "ignorantes e corruptas", considera ter chegado o momento para se exigir de Portugal o tratamento que este país recebe de Angola e o fim dos "insultos".
Sem nomear ninguém em particular ou fazer referência ao caso que fez ressurgir as condenações a Portugal, refere-se a “essas elites, que passam de regime em regime sempre na crista da onda” e inclui nelas “os que dominam” os “órgãos de comunicação social” portugueses, não deixando de fora os órgãos públicos RDP e RTP, acusando todos de “falta de educação” quando falam do “regime de José Eduardo dos Santos” como falam do “regime de Assad”.
O editorialista defende que “o Presidente José Eduardo dos Santos e o MPLA têm um fortíssimo e inegável apoio popular” para depois acentuar que isso “não agrada a Portugal”. "Não podemos admitir que em Portugal, políticos e jornalistas, intelectuais com ideias submersas em ódios recalcados não respeitem os nossos símbolos nacionais e desonrem os titulares dos nossos órgãos de soberania", insiste.
No domingo, e depois dos apelos em Portugal à demissão de Rui Machete por este ter pedido desculpas a Angola na entrevista à RNA, a propósito das investigações em curso na Procuradoria-Geral da República portuguesa a altas figuras do Governo angolano, o jornal atacava directamente a procuradora-geral da República portuguesa. Joana Marques Vidal tinha sexta-feira esclarecido, em comunicado, que estavam pendentes no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) "vários processos em que são intervenientes cidadãos angolanos, quer na qualidade de suspeitos, quer na qualidade de queixosos”.
Dois dias depois, o Jornal de Angola escrevia: "Ao alimentar manchetes e notícias falsas que têm no centro figuras públicas angolanas, o Ministério Público e a procuradora-geral da República, Joana Vidal, puseram-se fora da lei."
As "elites corruptas e ignorantes" de Portugal já antes tinham sido referidas num editorial do Jornal de Angola no dia 25 de Abril, este ano, sob o título Um Abril sem festa, e em que mais uma vez eram visados a justiça e media portugueses. Também aqui, as elites corruptas e ignorantes não eram identificadas concretamente.
Os editoriais contra Portugal no principal jornal angolano, que representa um canal directo para o MPLA e a Presidência de Angola, tornaram-se recorrentes desde que, em Novembro passado, o semanário Expresso publicou uma primeira de várias notícias sobre a abertura de inquéritos a figuras próximas do Presidente José Eduardo dos Santos ou titulares de orgãos de soberania em Angola, como o procurador-geral da República de Angola, por suspeitas de fraude fiscal e branqueamento de capitais.
O tom manteve-se desde então com o jornal a denunciar uma “campanha contra Angola” e a defender o fim dos investimentos angolanos em Portugal.
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