Convidamos a leitora a proceder às correções ortográficas necessárias. Como isto é um trabalho coletivo, o computador fica confuso na identificação das vozes dos nossos escritores. Deus abençõe a pobre máquina que tanto sofre connosco.
Cartesiano apreensivo
A controvérsia sobre estoirar 50 milhões numa comemoração pomposa do primeiro centenário do começo da Primeira Grande Guerra deve-se ao receio de os festejos glorificarem mais as guerras do que a Paz.
De facto os Britânicos têm razão de já estarem fartos do governo de extrema direita de Cameron no poder no Reino Unido com a capital em Londres ma Europa. Andam sempres desfasados da realidade e a anunciarem espetáculos tristes.
Os primeiros a andarem revoltados são os Escoceses, os quais andam frequentemente a levar com um governo Tory, quando a Escócia nem elege gente do Partido Conservador. Nas últimas eleições elegeram só um para terem uma amostra do que aquilo é. Riem à gargalhada dizendo que têm mais pandas do que eleitos do Partido Tory.
Algumas palavrinhas antes de vos convidar a ler s artigo da BBC.
A Primeira Grande Guerra foi uma catástrofe com mortes aos milhões sem contar os milhões de deficientes que essa loucura humana provocou.
Foi uma das Guerras mais estúpidas entre todas as guerras, porque elas são todas produto da estupidez humana.
Até os próprios generais eram uns pategos, os quais nem sequer viam que estavam numa guerra industrializada com gazes mustarda a pulverizar os desgraçados dos soldados, e estes a serem enviados em massa para a frente das metralhadoras. Em poucos minutos ficava ali um regimento de milhares de soldados de barriga para o ar, aniquilado!
Aqueles generais ignorantes, de cérebro paralizado nas técnicas de guerra do passado, utilizavam táticas de combate como se ainda estivessem nos tempos das espingardas com bayoneta e de tiro a tiro!
Obviamente que aquilo foi mesmo uma chacina!
E como se isso não fosse já por si péssimo, depois veio o mal fadado Tratado de Versalhes, o qual foi tão injusto para os Alemães ao ponto de ser a causa da Segunda Grande Guerra, com início oficial em 1939. Aquilo começou muito antes, quer dizer, nunca parou desde o fim da Primeira. Foi apenas um período transição e preparação dos Alemães para a Segunda.
Os ceguetas dos outros países, a França, Reino Unido e outros não se apercebiam de nada, e ainda provocavam mais. Todos nós sabemos o cataclismo que foi a Segunda Grande Guerra, com dezenas de milhões de jovens caídos nas várias frentes do combate.
O Tratado de Versalhes
As cláusulas mais injustas declaravam a Derrota da Alemanha, colocaram nela todas as culpas da Guerra, e condenaram-na a pagar as Despesa da Guerra a que chamaram Reparações da Guerra. Aconteceu que a Alemanha não tinha dinheiro para pagar, porque estava praticamente falida no fim da guerra, e também rebentou a crise económica com a queda da Bolsa de Wall Street em 1929, e depois os seus efeitos bola de neve nos outros países.
Quem insistiu nestas cláusulas vingativas sobre a Alemanha foi o Presidente francês Clemanceau e o Primeiro Ministro Britânico Loyd George.
A Presidente Americano Woodrow Wilson foi incansável em tentar chamar os franceses e Ingleses à razão, para esquecerem as vinganças. Declarava ele que este Tratado já trazia nele as sementes doutra Guerra, mas tanto Clemanceau como Loyd George estavam sedentos de vingança e ninguém os fez ceder um iota.
O Presidente Wilson levou a Versalhes um plano de Paz em 14 pontos, um dos quais estipulava um Tratado sem vencidos nem vencedores. Mas ninguém lhe deu ouvidos, pela simple razão de que os US eram apenas um país vencedor entre outros. Ninguém se apercebeu nesta altura que os Estados Unidos eram já uma superpotência naquela data. Nem os próprios Americanos acreditavam nesse facto.
Depois as sperpotências como a França, a Alemanha e o Reino Unido foram pouco a pouco perdendo a hegemonia e o Estatuto de Superpotências, até caírem redondamente como um castelo de cartas ao fim da Segunda Grande Guerra. Daí surgiram duas superpotências, os USA e a União Soviética. E tudo isto aconteceu devido aos atos de loucura dos políticos Europeus. Fpoi verdadeiramente um política suicida!
O Tratado sobre a rendição da Alemanha Nazi foi todo redigido pelos Americanos e Soviéticos. Os Europeus apenas participavam na mesa e ouviam o que se dizia. Já não tiveram praticamente voto nenhum na matéria. O General DeGaule francês ainda obteve um resultado brilhantíssimo, apesar de os Americanos sempre desconfiarem dele e tentaram em vão afastá-lo.
DeGaule conseguiu uma espécie de milagre quando conseguiu colocar a França no seio dos países vencedores e com lugar privativo co Conselho de Segurança nas Nações Unidas ou Desunidas, depende.
Todos sabemos que a França não foi vencedora, foi derrotada em 1940, e depois todo o episódio triste da colaboração com os Nazis, assunto tabu, mas que ainda não deixou de fazer correr tinta. DeGaule conseguiu também que a França não fosse ocupada pelas Forças Aliadas, e nisto ele teve mesmo de se impor, bater com os punhos na mesa.
Quanto ao desgraçado do Presidente Wilson se lançou numa viagem pelos Estados Americanos, fazendo discursos a favor da ratificação do Tratado de Versalhes o qual consagrava a criação da Ligas das Nações, organização que precedeu as Nações Unidas.
Não conseguiu engolir esse Tratado ao Congresso, o qual ainda era mais reacionário do que hoje com os fundamentalistas republicanos do Tea Party. A Liga das Nações ainda foi mais uma palhaçada do que é hoje o Conselho de Segurança com cinco membros permanentes e com direito a veto. Acabem com essa anacronia e criem um Conselho verdadeiramente democrático e representativo!
Por fim, Wilson esgotou-se a gritar a todos os cantos da América que a não não ratificação da criação da Liga das Nações iria abrir o caminho aberto para outra Grande Guerra. Dito e feito. Mas ninguém lhe dava ouvidos, sobretudo os membros ultra reaças, em abundância desde sempre, e a poluir os jardins de Capitol Hill.
O homem honesto e visionário morreu quando o coração parou para sempre durante um discurso.
Os romances Farewell to Arms de Hemingway e All Quiet On the Western Front por Eric Maria Remark (krammer para os aficionados...) são verdadeiramente obras de arte sobre as atrocidades da Primeira Grande Guerra.
São uma leitura muito bela e cheia de prazer, e a deixam com um gosto amargo sobre a estupidez das Guerras. Mais informamos que estes livros foram transpostos para a sétima arte produzindo engarrafamentos nas bilheteiras.
Fique em Paz e não se aproxime do Partido Tory nem do UKIP Ingleses!
8 October 2013 Last updated at 07:46
Paxman said others were also worried that the commemoration would turn into a celebration
Jeremy Paxman criticises David Cameron's WWI comments

Newsnight presenter Jeremy Paxman has criticised the prime minister for comments he made about how Britain will mark the centenary of World War I.
David Cameron said he wanted to see a "commemoration that, like the Diamond Jubilee celebrations, says something about who we are as a people".
Paxman told the Radio Times that centenary events should "have almost nothing in common" with the Jubilee.
He spoke of concerns the centenary could become a "celebration of war".
Mr Cameron's comments were made in a speech at the Imperial War Museum in London in October last year.
He promised a "truly national commemoration" to mark 100 years since the outbreak of war - in 2014, Armistice Day in 2018, and the dates of major battles in between.
Paxman, whose great uncle died in the war, said that "not to acknowledge the war's significance would be wilful myopia", but that "the whole catastrophe has been overlain with myth and legend".
But the 63-year-old, who also presents University Challenge, said the Jubilee was "an excuse for a knees-up in the rain to celebrate the happy fact that our national identity is expressed through a family rather than some politician who wants the job to gratify his vanity".
"A number of distinguished fellow citizens, like the poet laureate Carol Ann Duffy and the thoughtful musician Brian Eno, are worried that the events will turn into a celebration of war. Only a moron would 'celebrate' the war," he added.
He added: "We shouldn't 'celebrate' the outbreak of the First World War. But not to recognise that it was one of the most consequential events in our history would just be perverse."
The prime minister used the speech to announce that more than £50m has been allocated for a "historic" commemoration of World War I.
Nas Guerras a celebrar, apenas há homenagem aos jovens que lá perderam as vidas por causa das imbecilidades dos políticos, dos quadros militares e dos warmongers que vèem na desgraça dos outros muito lucro para eles.
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