Caiu, melhor, foi derrubado o governo islamista do Egipto.
O Partido da Irmandade Islâmica tinha-se aproveitado do derrube do Presidente Mubarak pelo povo, e conseguido ganhar as eleições para chegar ao poder. Como ganharam não sabemos, certamente com muita fraude nas mesas de voto, sobretudo nas regiões provinciais.
Depois o presidente Morsi tentou apanhar poder e mais poder sobretudo caçar poderes aos militares. Estes nunca gostaram muito da brincadeira e não andavam muito contentes com a Islamic Brotherhood. Lembrem-se que foram estes que assassinaram o Presidente Aluar El Sadat há anos atrás e lhe sucedeu o presidente Mubarak recentemente deposto.
Obviamente que o partido no poder, a Irmandade Islâmica, andava mais preocupada em instituir e reforçar o seu modelo de sociedade, certamente a lei islâmica com xarias e companhia.
São partidos que se aproveitam da democracia para depois acabar com a democracia: du dèjá vu: Hitler tinha feito a mesma coisa e o presidente da Turquia tem andado a fazer igual. Também já está tendo o mesmo tipo de problemas.
Estes fulanos pensam que são inteligentes, e até são, mas a cegueira religiosa fá-los estúpidos, não querem ver a realidade.
O Egipto sempre tem sido um país secular, quer dizer, tem sido um governo não religioso, não regido pelas leis do Korão. A Turquia é igual, tem sido governada por regimes civis e não religiosos, embora em casa cada uma pratique em maioria a religião maometana.
Impor agora um regime fundamentalista korânico nestes países com uma forte tradição secular (não religiosa) é irrealimo puro. Eles podem ganhar as eleições e manterem-se no governo por algum tempo. Mas depois as forças vivas e ativas mobilizam-se e conseguem arrastar com eles muito populares.
Os populares rurais mais fechados no islamismo (como acontece em certas regiões isoladas em Portugal, as quais são mais religiosas e onde a igreja católica tem tido certa influência política) não têm depois capacidade nem saberes organizacionais para sustentar o poder. É sempre, seja em que país for, a classe média a revolucionar tudo e a derrubar governos. Nunca foi a classe popular.
Se Portugal estivesse à espera que o povo derrubasse o fascimo ainda lá estava hoje! Fia-te na virgem e não corra não! Os capitães de Abril não eram populares, mas sim pessoas cultas, muitos deles mesmo muito cultos. Houve por ali também aventureiros pelo meio, mas isso era produto dos tempos onde era proibido a cultura democrática e política. Talvez tivessem feito menos erros sobretudo na descolonização se essas liberdade não tivessem sido negadas e reprimidas por tanto tempo em Portugal.
Digam o que disserem, há ainda muito analfabetismo político por todo o mundo, mas o acesso à escolaridade evoluiu muito. Há muito mais gentinha hoje que efetivamente são academicamente da classe média seja qual for a riqueza material que possuam, Até podem ser paupérimmos em termos económicos.
Por acréscimo a esta riqueza escolar, junta-se agora a comunicação de informação pela internet. Cada vez mais as pessoas sabem mais em tempo real o que se está a passar no mundo. Esta vertente é forte e ainda nem sabemos bem o impacto que isto vai ter em termos de conquistas de liberdades aos poderes ditadoriais.
A web é certamente o pior inimigo das ditaduras, e por isso, os ditadores tentam controlar a net, mas vão falhar. Vejam por exemplo o problema que está acontecendo com os USA a espiar todas a gente com o Prism. E querem deitar mão ao Julian Assange e agora andam à caça do Eduardo Snowden por lhes descobrir a careca. Perguntem a Evo Morales o que eles fizeram ao avião dele ontem quando regressava da Rússia. Pensavam que ia lá o Edwardo. Esse também não é parvo nenhum. Certamente que não iriam marrar como o avião se este fosse russo ou chinês. Com esses não se metem eles! Afinal de contas ninguém sabe onde está o homem! Está certamente nas mãos da espiongem russa e tudo isso são operações russas de distração!
Mas afinal qual é o país que não tem programinhas primas, não, prismas não porque são complicados, têm programas mais quadrados ou retangulares para espiar o vizinho! Anda tudo espiar, meu. Se tiver segredos muito importantes não os meta nos emails porque isso é tudo pescado e passado a pente fino!
Caso não acredite leia isto agora publicado um dia depois das nossas afirmações: Os Franceses também a espiar à grande e à francesa!
((BBC News 4 July 2013 Last updated at 15:11
The DGSE data is said to be accessed by other French intelligence agencies
Caso não acredite leia isto agora publicado um dia depois das nossas afirmações: Os Franceses também a espiar à grande e à francesa!
((BBC News 4 July 2013 Last updated at 15:11

France's foreign intelligence service intercepts computer and telephone data on a vast scale, like the controversial US Prism programme, according to the French daily Le Monde.
The data is stored on a supercomputer at the headquarters of the DGSE intelligence service, the paper says.
The operation is "outside the law, and beyond any proper supervision", Le Monde says.))
É esta evolução académica acompanhada da divulgação dos média que faz com que o mundo progrida e acabe com esses ditadorzecos retrógrados e também com a corrupção das cúpulas.
O povo é cada vez menos popular em toda a parte, tem saberes, denuncia, critica, age e acabará por impor as sua vontade e a verdadeira democracia, mais direta do que representativa. Quando é representativa, os representantes têm de prestar contas e mais certas! Menos cozinhadas porque a população também sabe contar em decimal e binário!
As arabias andam em ebulição e ninguém esperava por isso, o povo brasileiro também surpreendeu o mundo quando disse à Dilma que metesse os mega state of the art estádios de futebol no c*, e gritavam que os professores são mais importantes do que os jogadores de bola! Que grande sagesa do povo brasileiro! Um abração para vocês daqui de Nampula, Moçambique.
Resumindo e concluindo, estamos de facto a viver momentos históricos em comportamento popular, e assistimos a uma mudança radical societal. Isto não acontece de um dia para o outro, mas acontece gradualmente certamente mais rapidamente do que no passado. Estamos nos tempos do online, aqui e agora, onde os poderes já não conseguem se adapar às mudançads comportamentais rápidas.
Está mais do que visto que as populações europeias estão cada mais descontentes com o modelo capitalista que lhes é imposto pelo grande capital selvagem ao qual só interessa a acumulção de mais capital e sem respeito nenhum pelo bem estar das populações.
Embora as manifestações pareçam clássicas, olha, é mais uma manifestação. Náá, isso não é bem assim. Há mais do que isso a fermentar dentro das pessoas. O povo já viu que o modelo capitalista falhou e continua a falhar. Este modelo não é sustentável e isso está mais à vista agora do que nunca: não há emprego para todos, e quem disse o cnotrário está a mentir. O emprego tem de ser mais repartido, e isso supõe muito menos horas de trabalho para você poder também ter vida além da atividade laboral.
Mas os poderes eleitos e não eleitos estão fazendo o contrário, agravam ainda mais a crise com fechamento de empresas, aumento de horas de trabalho, e aumento da idade da aposentação. Porquê? Isto é muito estranho. Não é o benfiquist que lhes vai dar aulas de economia e de gestão social! Eles sabem melhor disso do que nós aqui em Nampula a cogitar à sombra de um coqueiro. Não se preocupem, o coco não cai sem mandarmos lá um macaco a colhê-lo! Não precisamos de capacete!
Os mandarins vão ter de ter muito mais cuidado e pensar melhor as táticas de control e de lavagem de cérebro das populações, para serem maleáveis e domesticadas. Já para aí há mais poderes contestatários do sistema do que vocês pensam. Só que não são noticiados pelos médias institucionais controlados pelo establishment.
Há coisa de um mês houve uma reunião de uns 3000 ativistas, a Assembleia do Povo, mesmo ali num edifício debaixo das barbas dos reaças do Parlamento Britânico em Londres ao lado do Big Ben. Ninguém soube nada aí em Londres, mas nós soubémos aqui em Nampula pela internet. O mundo está revoltado contra os sistemas injustos e manipuladores, e as populações estão cada vez mais a serem empossadas e terem capacidade de mudar as coisas ede gerir o seu próprio destino.
Leiam agora o artigo o artigo en britão sobre o golpe não golpe de Estado no Egipto.
3 July 2013 Last updated at 21:57
Army ousts Egypt's President Morsi
The head of Egypt's army has given a TV address, announcing that President Mohammed Morsi is no longer in office.
Gen Abdul Fattah al-Sisi said the constitution had been suspended and the chief justice of the constitutional court would take on Mr Morsi's powers.
Flanked by religious and opposition leaders, Gen Sisi said Mr Morsi had "failed to meet the demands of the Egyptian people".
Anti-Morsi protesters in Cairo gave a huge cheer in response to the speech.
The army's move to depose the president follows four days of mass street demonstrations against Mr Morsi, and an ultimatum issued by the military which expired on Wednesday afternoon.
TV stations belonging to Mr Morsi's Muslim Brotherhood went off air at the end of the speech and state news agency Mena said managers at the movement's Misr25 channel had been arrested.
Minutes later, a notice went up on Mr Morsi's Facebook page denouncing the army move as a "military coup".
The statement asked Egyptian citizens - both civilians and military - to "abide by the constitution and the law and not to respond to this coup".
The ousted leader's current whereabouts are unclear. However, earlier reports said security forces had imposed a travel ban on both him and other leading figures in the Muslim Brotherhood.
'Roadmap' for the future
General Sisi said on state TV that the armed forces could not stay silent and blind to the call of the Egyptian masses.
He spoke of a new roadmap for the future, and said that the chief justice of the Supreme Constitutional Court, Adli Mansour, would be given the task of "running the country's affairs during the transitional period until the election of a new president".
After Gen Sisi's address, both Pope Tawadros II - the head of the Coptic Church - and leading opposition figure Mohammed ElBaradei made short televised speeches about the new roadmap for Egypt's future which they had agreed with the army.
Mr ElBaradei said the roadmap aimed for national reconciliation and represented a fresh start to the January 2011 revolution.
"This roadmap has been drafted by honourable people who seek the interests, first and foremost, of the country," added Pope Tawadros.
Fireworks
The army is currently involved in a show of force, fanning out across Cairo and taking control of the capital, BBC correspondent Quentin Sommerville reports.
He described seeing eight armoured personnel carriers heading for Cairo University in Giza, where one of the main pro-Morsi demonstrations was being held.
The tens of thousands of anti-Morsi protesters on the streets of Cairo are now celebrating, with fireworks lighting up the night sky and car drivers honking their horns in excitement.
But Morsi supporters elsewhere in the city are reported to have shouted: "No to military rule.''
BBC News 4July 2013
O exército mete os todos os líderes supremos da Irmandade na grella certamente por conspiração contra o Estado secular do Egipto. Andavam a delirar religiosamente em vez de resolver os problemas económicos do país. Agora vão ter muito tempo para rezar o terço e contar as continhas uma a uma e de manhã até à noite. Assim vai o mundo.
O exército mete os todos os líderes supremos da Irmandade na grella certamente por conspiração contra o Estado secular do Egipto. Andavam a delirar religiosamente em vez de resolver os problemas económicos do país. Agora vão ter muito tempo para rezar o terço e contar as continhas uma a uma e de manhã até à noite. Assim vai o mundo.
Andam à busca de mais, centenas deles para os hospedar de graça. Mas quando é que o mundo toma juízo? Anda tudo maluco! Guerras e mais guerras, umas bélicas, outras económicas you name it! We´ve screwed up! Tirem-nos deste filme! É melhor fugir daqui pra fora e ir para a Lua!
Egypt's military has moved against the leadership of the Muslim Brotherhood a day after deposing President Mohammed Morsi.
Mr Morsi is in detention, as well as senior figures in the Islamist group of which he is a member. Hundreds more are being sought.
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