Wednesday, July 3, 2013

154 GovernoPortuguês Colapso

154 benfiquist


A demissão do ministro dos negócios estrangeiros de Portugal, Dr. Paulo Portas, abre  portas e portões à queda do governo português no abismo.



O probema agrava-se porque há mais ministros no governo do partido de Portas, os quais ameaçam também  bater com a porta.



Obviamente que sem o apoio dos deputados do CDS, partido populista de Paulo Portas, na Assembleia da República, o governo será facilmente deitado abaixo por uma coligação tácita dos partidos da oposição, caso seja levada a voto uma moção de censura ao atual governo.



benfiquist não vê outra opção diferente da queda iminente do governo.



Porém, benfiquist  já tinha criticado Passos Coelho e seu partido PDS de terem provocado a queda do governo anterior, tendo depois seguido o colapso dos mercados e da establidade ecnonómica e social do país. Foi um descalabro total!  



Esses sacanas do PSD sabiam que isso iria acontecer, mas os interesses egoístas do partido sobrepuseram-se aos interesses nacionais!  Eles agiram totalmente de forma irresponsável para derrubar o governo de minoria parlamentar do PS português! Isso não se faz no interesse da nação. Desde quando estes tipos agem no interesses da nação! O povo português já se apercebeu que eles movem-se mais por interesse próprio e anda totalmente revoltado e desiludido com os políticos.



O governo vai cair e os mercados já entraram em parafuso devido à instabilidade, a bolsa de valores já começou a descer em queda livre e os juros da dívida soberana já  começaram a subir: "sobe, sobe balão, sobe, sobe sobe balãozinho! Os especuladores institucionais, agiotas de toda espécie e aves de rapina de apetite voraz já andam a sobrevoar Portugal para lhes darem mais umas dentadas na  carcaça!



Não sei o que andam à espera de acabarem com os títulos do tesouro e criarem os Eurobonds (títulos europeus de tesouro). Há duas soluções: ou voltam às moedas nacionais ou criam os eurobonds. Voltar às moedas nacionais é irrealista, não podem voltar atrás. O Antóno Morão bem queria e cantava "Ó Tempo volta pra trás" mas o tempo não voltou e continuou para a frente. O percurso do Euro é a mesma coisa, não vai voltar atrás. 



Mas o resto tem também  seguir, acompanhar as mudanças porque se assim não for,  acontecem estes desiquilíbrios que vemos hoje em Portugal e noutros países periféricos a bater a asa de rastos e de bico no chão! Ou bem que querem Europa ou não querem! Têm de bater com os punhos na mesa, e fazer tomar decisões audaciosas e corajosas!



Doutro modo vamos continuando a agravar a crise, as pessoas a sofrer, a andarem frustradas, estressadas e com um sentimento profundo de injustiça! 



Voltando ao caso da demissão de Paulo Portas, certamente que a situação é mesmo gravíssima, uma catástrofe política em Portugal. Parece que o homem viu mesmo o barco cheio de buracos e a vazar como uma cexta rota, e então o estimado ministro fugiu, saltou para um barco salva-vidas para salvar a pele.



 Neste caso, o capitão do navio  abandonou o barco antes dos passageiros. Não é o primeiro!  Quem conhece os códigos da navegação conhece bem as obrigações do  contrameste.  É o último a sair e por vezes fica lá e vai ao fundo. As regras do jogo são assim. 



Só se este  for como o Lord Jim de Joseph Conrad: romântico lírico sempre a sonhar acordado com feitos heróicos, mas quando surgia a oportunidade de mostrar o que valia e pôr a sua forte imaginação em prática, o homem ficava ali inerte, congelado de pé e não fazia absolutamente nada! Que Deus e todas as deidades celestes nos livrem do pecado e nos tirem do inferno!. Amen!



Leiam agora o artigo seguinte no New York Times. Não diz mais do aquilo que toda a gente já sabe. Esperava-se um artigo melhor destas altas sumidades das economias políticas.

Last but not least, é sempre uma grande irreposabilidade política deitar um governo abaixo, sobretudo em tempos de crise.  A estabilidade política e social é importante para os mercados, tendo em conta o sistema económico de capital em que vivemos. Este sistema é uma grande porcaria, mas é o sitema que está em vigor e não vemos sinais do fim dele. Regenera-se por si próprio e até  sobrevive aos  ataques nucleares: é como as baratas, as cockcoashes! 

Portanto tudo deve ser feito para evitar a queda do executivo, a menos que a instabilidade seja tão grande ao ponto de não acalmar os mercados e neles não criar confiança. Só neste caso extremo deveria o PR executar as suas prerogativas também extremas e dissolver o parlamento. 

Até nem deviam de ser os partidos a derrubar o governo com uma moção de censura, a fim de mostrarem grande responsabilidade patriótica, ao contrário do que fez o PSD quando  derrubou o governo de Sócrates. Têm feito melhor desde que estão no poder? Não. Têm feito ainda pior. Ninguém faria melhor e isso estava à mesmo vista, só que o povo deixa-se levar pela propaganda, pelo lustro do fato e cor  da  gravata do político:   vota com os pés em vez de votar com a cabeça.




 

Business Day

Portugal's Political Crisis Sends Its Borrowing Costs Soaring



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LONDON — Portuguese borrowing costs surged on Wednesday as rising political tension in the bailed-out country prompted investors to dump riskier assets on concerns the euro zone debt crisis could be set to flare again.
Reuters
The resignation of two key ministers, including Finance Minister Vitor Gaspar who was the architect of its austerity programme, tipped Portugal into a crisis that could derail its plan to exit its bailout next year.
Portuguese bond yields surged to levels near which it was forced to seek international aid two years ago. The sell-off spread to other riskier markets like Italian and Spanish debt and European equities.
Short-dated borrowing costs rose faster than longer-dated ones and the cost of insuring Portuguese debt against default soared, suggesting growing concern about Lisbon's ability to service its debt.
"This could quickly bring Portugal into a situation where there will have to be decisions about whether there is another extension of the support programme," Elwin de Groot, senior market economist at Rabobank said.
"It will also bring back discussion on whether the ECB has any interest in trying to prevent further increases in Portuguese yields and whether or not it will be willing to do so."
Ten-year Portuguese government bond yields surged to 8.2 percent - their highest since November 2012, while two-year yields jumped 185 basis points to 5.47 percent.
Spanish, Italian and Irish borrowing costs also rose sharply but stayed below 5 percent. Ten-year Spanish yields rose 14 bps to 4.71 percent and the Italian equivalent jumped 13 bps to 4.54 percent.
Analysts remained relatively sanguine about the long-term impact of Portugal's political crisis on the region at large, arguing even a change in government - if it came to that - was unlikely to derail Portugal from its austerity path. They also said Spain and Italy were relatively insulated by the European Central Bank's conditional bond-buying promise.
"The risk for a dramatic change in economic policy is very limited," Patrick Jacq, European rate strategist at BNP Paribas said. "I don't think that this will lead to significant, persistent strong pressures on peripherals and back to a crisis situation."
But higher borrowing costs for longer could hurt Portugal's chances of exiting its bailout without further support and could make markets more prone to testing the ECB's resolve.
Bond markets have stabilised over the past year after the ECB backstop brought borrowing costs across peripheral markets down sharply, but the programme has never been activated.
As the political crisis in Portugal unfolds, analysts say the way euro zone officials deal with the latest flare-up in the currency bloc could be key to whether contagion spreads or is contained.
Against this backdrop, investors will scour ECB President Mario Draghi's news conference after a monetary policy meeting on Thursday for reassurances that the ECB has the region's back.
"Portugal looks very wobbly ... we think there is a highly increased (chance) of second bailout being required," one trader said. "High-beta periphery is back in focus. Presumably this means the ECB is going to be dovish tomorrow."
(Editing by Nigel Stephenson)

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