Benfiquista
Governo Britânico envia carrinhas para as ruas com posters a ameaçar os imigrantes ilegais
Os cartazes estão escritos de maneira diferente, uma linguagem camuflada com palavrinhas mansas, paternalistas, de apoio e ajuda. Parecem o lobo do capuchinho vermelho, com os dentes grandes e bem afiados!
Depois de termos visto melhor o cartaz enorme no camião, eles ameaçam mesmo de prender os imigrantes! É preciso ser mesmo nasty para ter o descaramento de escrever isso!
Por agora são posters a convidar os imigrantes ilegais a entregarem-se. O que virá a seguir! Rusgas de policiais a prendê-los a torto e a direito! A fechá-los em campos de concentração e colocar-lhes um tatoo na testa e outro no willy: criminal a deportar? E que mais? Imaginem!
Mas o Governo de direita reacionária e fundamentalista, nesta cruzada anti trabalhador não envia trucks com esse cataz para Liverpool Street a ameaçar os banqueiros por terem jogado o nosso dinheiro na economia casino, e ameaçá-los de os prender se eles não devolverem os milhões que têm andado tirar dos cofres e dizer que são por bons serviços prestados. Como? Rebentaram com o sistema e levaram os bancos à falência! Isso não fazem eles porque é tudo a mesma raça de aves de rapina. Cuidado, meu!
Essa ideia dos cartazes anti-imigração é uma decisão desesperada eleitoralista para tentar travar, nas próximas eleições municipais, o progresso do partido anti-Europa UKIP.
Isto é vegonhoso e totalmente politically incorrect! Nem o UKIP aprova porque receia que o Partido Conservador lhes roube os votos.
Vejam só aquilo que os políticos são capazes de fazer só para ficarem no poleiro! Vale tudo e até tirar olhos.
O Team benfiquista pensa que isto vai provocar reação contrária, vai sair o tiro pela culatra. O povo britânico só pode denunciar isto! Há regras de conduta e de bom gosto mesmo na política!
As economias de sucesso sempre atraiem imigrantes ilegais, sempre atraíram e até é bom sinal para o país. Esta campanha suja e sem respeito pela dignidade humana, levada a cabo pelo Partido Conservador no poder no Reino Unido vai certamente ser denunciada pelos outros partidos e parada imediatamente.
Esperemos que os Lib Dem na coligação governamental não aprove esta sujeira! Eles sabem bem como os apanhar, mas não há vontade para expulsar tudo ao mesmo tempo, nem há estruturas jurídicas com capacidade para o fazer.
Ninguém consegue parar os fluxos migratórios. Estes existem desde os primórdios do mundo. Segundo as informações científicas à nossa disposição, a humanidade tem as origens na África. As Línguas Europeias originaram na Índia e por isso se chamam Línguas Indo-Europeias. Consulte a Internet ou o seu dicionário e verá este enunciado confirmado.
Os imigrantes sejam eles legais ou ilegais, também têm direito ao respeito. Esta campanha é vergonhosa e não respeita ninguèm. Também não vamos apoiar a imigração ilegal, mas muitos dos lrgais hoje já foram ilegais ontem ou mais longe no tempo. Muitos dos ilegais são das Áfricas e Américas.
Se formos analizar a histórias, os Europeus fizeram mais maluqueiras por lá do que eles fazem por cá. Ninguém lá os chamou a oprimir os Africanos e os Índio nas Américas. Os Europeus andaram por lá com os exércitos a fazer trinta por uma linha. Isso é história, mas a história serve mesmo para refletir. Portanto, quando se lançam campanhas deste tipo, temos de pensar bem sobre o modo como isso vai ser feito e não exagerar nas proporções.
Todos sabemos quem são os imigrantes ilegais e onde eles estão. As autoridades da imigração também sabem, melhor do que nós. Mas os ilegais também cá fazem falta para serem explorados e fazerem os trabalhos que ninguém quer. Infelizmente isto funciona assim pelo mundo fora, no mundo que temos, cuja feitura nós participámos e participamos no dia a dia.
Somos todos responsáveis por este mundo, como ele é e como ele será. Antes de criticar os outros e resposabilizá-los por tudo quanto vai mal neste planeta, devemos nós próprios interrogarmo-nos sobre o que temos feito para o mudar. Nada! Somos todos uma grande carneirada de idiotas!
Os Nazis também andavam na Alemanha à caça dos sindicalistas, dos ciganos, dos judeus, dos comunistas, dos deficientes, dos muito inteligentes, dos burros, tudo quanto lhes podia fazer frente! Só lhes interessava os carneiros que lhes diziam ya wol mein Fuhrer, Heil Hitler!
Metiam tudo nos campos de concentração e depois acabaram lá eles também. Parecia o Alienista de Machado de Assis. Leia este livro: great fun!
Right Honorable Home Office Secretary, Teresa May,imponha valorea morais e éticos no Ministério e párem com isso! Por agora isso anda um pouco à derviva, desbussolado. Não insultem a população britânica com populismo e demagogia!
Isto é tão grosseiro ao ponto de levar o Team Benfiquista a duvidar da veracidade do artigo da BBC!
25 July 2013 Last updated at 16:04
The billboards are on display in six London boroughs
Billboards telling illegal immigrants to "go home or face arrest" are "nasty", says UKIP leader Nigel Farage.
He told ITV's Daybreak programme the "Big Brother"-like one-week pilot in London would make no difference.
The posters have also been criticised as "unpleasant" by Lib Dem MP, and former minister, Sarah Teather.
The government says it is cheaper to get people to leave voluntarily and the campaign offers an alternative to being "led away in handcuffs".
The pilot scheme sees billboards on vans being driven around six London boroughs chosen because of the number of illegal immigrants in them who have chosen to return to their home country voluntarily.
'Really unpleasant'
Leaflets and posters will also be distributed in internet cafes, newsagents and money transfer shops, the government says, offering advice and help with travel documents.
But the message has come in for some criticism.
Continue reading the main story
“Start Quote
We are working very closely with a lot of community groups who actually welcome the opportunity for someone who is not here legally to leave the country in a dignified way”
Mark HarperImmigration minister
Speaking on Daybreak, Mr Farage - whose party campaigns for the UK's exit from the European Union and includes curbing immigration in its wider policies, said the campaign was really a reaction to his party's success in English local elections.
"What the billboard should say is: Please don't vote UKIP, we are doing something. That's what it's all about.
"I think the actual tone of the billboards, it really is Big Brother, nasty, it's unpleasant. I don't think using messaging like this makes any difference, what would make a difference is enforcing our borders properly."
Former Children's Minister Ms Teather is MP for Brent Central, one of the boroughs targeted by the campaign. She told BBC London the "cost" would be community relations.
"It's really unpleasant and we don't need it here," she said.
"If the Home Office want to deal with problems, frankly they should be looking at themselves and their own practice."
But the government says the pilot scheme specifically targets illegal immigrants and highlights the advantages for them of returning to their home country voluntarily. It also says it is much cheaper to get people to return home of their own accord rather than fight deportation through the courts.
Speaking on Daybreak, Immigration Minister Mark Harper said there had been 15,000 "enforced removals" of illegal immigrants last year, compared with 25,000 people who left with "various degrees of voluntariness".
He dismissed suggestions that the "go home" message could prove racially divisive.
"This is about people who are here illegally, the messaging on the advertising is very clear," he said.
"We are working very closely with a lot of community groups who actually welcome the opportunity for someone who is not here legally to leave the country in a dignified way rather than being arrested, detained and having an enforced removal."
Mr Farage's party was once accused by the prime minister of being the home of "fruitcakes, loonies and closet racists" - although, in the wake of the May local elections, David Cameron said it was "no good insulting a political party that people have chosen to vote for".
UKIP's electoral success heightened tensions between Conservative grass-roots and the leadership and prompted the party to draft a private bill to legislate for an in-out referendum on Europe by the end of 2017.
