Saturday, January 26, 2013

86 UNIÃO POLÍTICA OU MORTE!

 86

ESTE MANIFESTO PUBLICADO HOJE EM JORNAIS DA UNIÃO POR INTELECTUAIS EUROPEUS  É O QUE A 

O ADMIRAVEL MUNDO NOVO 43 DECLARAVA JÁ EM 30 DE DEZEMBRO DE 2011:

"6 Portanto, a Alemanha e  França como motores do  projecto europeu, e os outros países membros, se quiserem manter o projecto inteiro, de pé, em movimento, e mostrar dignidade e respeito perante a comunidade internacional, terão quanto mais depressa melhor, de esquecer os egoísmos e nacionalismos estreitos, e proceder à união fiscal, direi ainda, e em voz alta, UNIÃO POLÍTICA."  

É PRECISO MESMO SER NULO PARA NÃO VER QUE A EUROPA PRECISA DE CAMINHAR A PASSOS LARGOS PARA OS ESTADOS FEDERADOS DA EUROPA.

OU ENTÃO DESAPARECERÁ COMO POTÊNCIA MUNDIAL E SERÁ  EM BREVE A RISADA DOS OUTROS CONTINENTES.

==========
===========





Grupo de intelectuais pede união para evitar morte da Europa

O escritor português António Lobo Antunes é um dos que assinam este manifesto que é um apelo federalista. "Ou a união política, ou a morte", escrevem.
A alemã Angela Merkel e David Cameron; não há intelectuais ingleses a assinarem este manifesto ERIC FEFERBERG/AFP




Um grupo de 12 intelectuais escreveu um manifesto, que será divulgado publicamente amanhã em Paris, chamado “Europa ou o caos”. É uma denuncia do vertiginoso crescimento do “cinismo”, “chauvinismo” e populismo”.
“A Europa está a morrer. Não a Europa como território, naturalmente. A Europa como Ideia. A Europa como um sonho e um projecto”, diz o início do texto assinado por António Lobo Antunes (escritor português), Bernard-Henri Lévy (autor francês), Vassilis Alexakis (escritor grego), Juan Luis Cebrián (jornalista espanhol e fundador do El País), Umberto Eco (intelectual italiano), Salman Rushdie (romancista indiano), Fernando Savater (filósofo espanhol), Peter Schneider (romancista alemão), Hans Christoph Buch (jornalista e autor alemão), Julia Kristeva (filósofa búlgaro-francesa), Claudio Magris (escritor italiano) e Gÿorgy Konrád (ensaísta húngaro).

O manifesto foi publicado este sábado em três jornais, entre eles o espanhol El País, de onde se retirou as passagens aqui citadas. Sem a derrota dos “soberanistas”, sublinham os intelectuais, o euro desintegrar-se-á; e não há “outra opção: ou a união política ou a morte”.

“Antes dizíamos: socialismo ou barbárie. Hoje devemos dizer: união política ou barbárie. Ou melhor: federalismo ou explosão e, na loucura da explosão, regressão social, precaridade, desemprego imparável, miséria”, declaram.

O texto faz referências à História e cita intelectuais do passado que se bateram pela liberdade. É um claro apelo à adopção da visão federalista no continente e considera que a morte da Europa pode durar anos e chegar de várias formas.

“Pode durar dois, três, cinco, dez anos, e ser precedida de numerosas remissões que dêem a sensação, uma e outra vez, de que o pior já passou. Mas chegará. A Europa sairá da História. De uma forma ou de outra, se não se agir, desaparecerá. Isto deixou de ser uma hipótese, um vago temor, um pano vermelho agitado à frente dos europeus recalcitantes. É uma certeza. É um horizonte insuperável e fatal. Tudo o resto — truques de magia de uns, pequenos acordos de outros, fundos de solidariedade por aqui, bancos de estabilização por acolá — só servirá para atrasar o fim e entreter o moribundo com a ilusão de um adiamento.”

No comments: