O Team Cartesiano elogia a Justiça de Portugal
Esta grande bronca em que altos quadros portugueses são detidos, só prova que a Justiça Portuguesa está a funcionar.
Resta agora saber o desfecho do processo.
Obviamente que não haverá pouca gente a dizer que vai tudo acabar em águas de bacalhau. Já diziam a mesma coisa coisa quando Vale e Azevedo andava em Londres a utilizar todos os artifícios e artimanhas para ganhar tempo, a Justiça portuguesa se cançar e abandonar o caso, e este grande vigário ficar a rir à gargalhar a fazer jogging matinal em Hyde Park.
Enganaram-se todos.
O Minsitèrio Público acabou por levar o foragido do Reino Unido, ou Desunido, para Portugal e metê-lo lá dentro no Limoeiro, à sombrinha detràs das grades e a cogitar sobre novas aventuras no Reino da Cleptomania.
Falando a verdade, o ex- advogado-vigarista já tinha saudades de se aproximar da Baxa Pombalina, e cafés e esplandas, pastelarias e tasquinhas, os galões, com as benditas torradas, as natas. mas o tintinho, éter dos deuses, se sobrepõe a tudo quando acompanhado de uma talhada de pata negra ou do subliminal queijinho da serra ou outros. São todos uma pomada!
Só nesses momentos a gente esquece essa gente, porque é preciso saborear a fundo, e não dá para pensar nisso.
Ao saborear essas delícias, ninguém se consegue afastar por muito tempo desse Portugal perdido nesse cantinho europeu, e sabemos onde está e sabemo-lo encontrar e então esquecem toda a bandidagem que por ali anda a sobrevoar os cofres do Banco de Portugal. Não há lá nada, mas sempre vão rapando alguma coisa: cabecinha pensadora!
VALHA-NOS NOXA SENHORA.
SÓ UM MILAGRE PODERÁ SALVAR O PAÍS DA MLANDRAGEM INFILTRADA NO PODER PORTUGUÊS.
MAS COMO OS MILAGRES JÁ ACABARAM, OU NUNCA COMEÇARAM, ENTÃO NÃO HÁ MESMO REMÉDIO E VOCÊS AÍ NESSE CANTINHO IBÉRICO ESTÃO MESMO ENTREGUES AOS LOBOS, TAMBÉM IBÉRICOS. FICA TUDO EM FAMÍLIA.
AS CLASSES POPULARES JÁ PERDERAM A ESPERANÇA NAS ELITE GOVERNAMENTAL HÁ SÉCULOS, E SABEM QUE NÃO HÁ SOLUÇÃO. AS OUTRAS CLASSES DE DENTE TUBARÃO E OLHO LINCE AINDA TÊM ESPERANÇA EM TAMBÉM DESFERIR UMAS GOLPEADAS NO POBRE ESTADO PORTUGUÊS: PADRÃO SECULAR.
DEUS VOS GUARDE! AMEN.
Altos dirigentes do Estado em prisão preventiva no caso dos vistos gold
Jornal
diário O Público pt
18/11/2014
- 22:10
(actualizado
às 23:46)
Medidas
mais gravosas decretadas ao ex-presidente do Instituto dos Registos, à
ex-secretária-geral da Justiça e ao director do SEF que apresentou esta
terça-feira a demissão que foi aceite pelo Governo.
O ex-presidente do Instituto dos Registos e Notariado
(IRN), António Figueiredo, o ex-director do Serviço de Estrangeiros e
Fronteiras (SEF), Manuel Palos, e a ex-secretária-geral do Ministério da
Justiça, Maria Antónia Anes, vão ficar em prisão preventiva no âmbito da
investigação dos vistos gold. O mesmo sucederá com um dos empresários
chineses visados pela chamada Operação Labirinto.
Mas enquanto Manuel Palos, do SEF (cujo pedido de
demissão foi apresentado e aceite esta terça-feira pelo Governo) poderá ver
substituída, no futuro, a prisão preventiva pela pulseira electrónica no
domicílio,
se o juiz considerar que os requisitos necessários estão cumpridos,
uma medida de coacção semelhante à aplicada à ex-secretária-geral, o mesmo não
sucede com António Figueiredo nem com o empresário chinês Zhu Xiaodong.
Para
estes, o juiz de instrução Criminal Carlos Alexandre não deixou outra opção de
futuro: vão aguardar num estabelecimento prisional o decurso das investigações.
Estão a ser investigados factos susceptíveis de
integrarem a prática dos crimes de corrupção activa e passiva, recebimento
indevido de vantagem, prevaricação, peculato, abuso de poder e tráfico de
influências, de acordo com o comunicado lido por uma funcionária do Tribunal
Central de Instrução Criminal de Lisboa.
Os restantes arguidos chineses, Zhu
Baoe e Xia Baoliang, estão proibidos de se ausentarem do país e obrigados a
prestar cauções de 250 mil e de 500 mil euros, respectivamente.
Tanto o director do SEF como outro suspeito, Jaime
Gomes - que tem uma sociedade com a filha do director do IRN na qual participa
também Marques Mendes, e em que o ex-ministro da Administração Interna Miguel
Macedo chegou a ter uma quota
- ficam ainda proibidos de contactar funcionários
do Serviço de Informações e Segurança, do SEF, da Polícia Judiciária, do
Ministério da Administração Interna, da magistratura judicial e do Ministério
Público - mesmo aqueles que já não trabalhem nestes organismos. Medida idêntica
foi, de resto, aplicada a Maria Antónia Anes e aos funcionários do IRN
implicados no caso que ficam suspensos de funções.
Há seis dias que estavam detidos 11 visados nesta
operação que mobilizou 200 inspectores da PJ em todo o país. A acção da polícia
marcou principalmente os serviços de três ministérios onde foram realizadas
buscas aturadas:
o da Administração Interna, o do Ambiente e o da Justiça.
Aqui, os investigadores pretendiam encontrar indícios referentes à
ex-secretária-geral do Ministério do Ambiente, Albertina Gonçalves.
Esta responsável, que é sócia do ex-ministro da
Administração Interna, Miguel Macedo, num escritório de advogados, não foi
detida. Devido às polémicas ligações, aliás, o caso levou à demissão do ministro
no domingo passado e à nomeação de Anabela
Rodrigues como nova ministra da Administração Interna.
A PJ realizou 60 buscas e demorou-se principalmente
no IRN e em instalações daqueles ministérios. Centenas de documentos foram
apreendidos. A sede do SEF em Porto Salvo.
Oeiras, foi outro dos locais alvo de buscas, assim
como a sua Direcção Regional de Lisboa, Vale do Tejo e Alentejo. A Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração
Pública (Cresap) também foi alvo de buscas.
Ao que o PÚBLICO apurou,
os inspectores procuraram documentos sobre a intervenção em concursos públicos
de Maria Antónia Anes, a secretária-geral do Ministério da Justiça que foi
detida e que entretanto apresentou a sua demissão.
Em causa na operação Labirinto estão comissões
cobradas ilegalmente para a obtenção dos vistos gold. Os
desenvolvimentos deste processo não terão surpreendido o responsável pelo IRN.
António Figueiredo sabia há meses, até pelos jornais, que estava a ser
investigado, o que aumentou a preocupação dos investigadores que acreditam que
a divulgação da informação sobre o seu trabalho visou comprometê-lo.
Sob investigação está também uma empresa de Ana Luísa
Figueiredo, filha do presidente do IRN. A Golden Vista Europe tem um objecto
social variado, desde a compra e venda de automóveis até à prestação de
serviços de documentação, passando pela comercialização de mármores e pela
exploração de estabelecimentos de ensino.
A empresa conta com mais cinco
sócios, dois deles os cidadãos chineses também detidos no âmbito desta
operação.
João Amaro da Luz, advogado e amigo de António
Figueiredo, confirmou à SIC que também foi constituído arguido do processo.
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