Saturday, November 29, 2014

419. A RETHÓRICA DO PARTIDO TORY


O TEAM CARTESIANO NA ANÁLISE DO DISCURSO CAMARIANO

O Partido Tory ou Conservador de provilégios 
dos milionários Ingleses -- já não dizemos Reino 
Unido porque já não faz sentido -- continua numa
 onda populista e desbussolado pelo discurso 
do estilo de Mussolni do líder Ukip, partido 
radicalizado e fundamentalista tatcheriano.

E as pessoas, e o neandertal white van man 
a votar nisso, num partido fascista, sem 
saber em quem  vota. Assim vai e continua  
a ignorância do povo.


As mudanças sociais propostas pelo partido 
Tory são impossíveis sem mudança no Tratado
 De Lisboa, o qual também foi assinado pelo
 Reino Unido.

Mudança no Tratado exige voto por maioria 
absoluta, e a porcaria proposta por Camarão 
ninguém a quer em casa. Quer dizer, ninguém 
vota isso.

Até certos elefantes do partido Tory dizem 
que o Camarão anda a enganar o povo quando 
propõe medidas radicais sobre os Europeus ,
 as quais não poderá implementar pot lei.

Isso é apenas para ganhar o voto da plebe, 
a quem chamam aí o white van man,  o 
homem da van
 branca.

white van man

 definição copiada da internete

"a male pikey who drives a van that
 is white in colour, found on most roads
 in England. Normally plumbers or 
electricians, these low-life, neanderthol 'ard
 men wolf-whistle anything that moves
a close relation to the builder (complete 
with builders bum), the white van man is 
the cause of traffic jams in England and 
should be shot. they also rip off poor, 
defencless old grannies"

Esta definição ainda é mais maluca do 
que as ideias animalescas do white van 
man. Mas dá uma ideia de um grupo de 
ukipas.

E assim anda o mundo com esta gente 
da pré-história.

Mas a maior vergonha histórica ê quando
 o Partido Tory de David Camerão anda a 
atiçar os sentimentos destes neandertais, 
quando lhes devia dizer: "cresça meu, 
desenvolva-se, acorde para a vida e para 
o mundo cada vez mais aberto e sem fronteiras.

Doutro modo   terminará os seus dias a 
digerir azedume e a resmungar, porque 
ninguėmm poderá impedir o progresso 
para um mundo aberto e alagamento das
 fronteiras físicas e mentais.

Que seca a Inglaterra anda a dar à Europa!
 Está tudo bem para os outros países, e os
 Ingleses andam sempre a embirrar com tudo!

E a zanga e o grande problema da Inglaterra
 resume-se simplesmente  ao receio que os 
Tories têm da Europa querer meter o nariz 
nas embrulhadas, malabirismos ilusionistas e
 milagrosas multiplicações bolseiras na City.

Todo o resto da polîtica Tory ė rethórica, 
populismo e sophistria.

Fique com Deus


Leia agora o artigo do Observer  de hoje que
nós copiámos da internete aqui de Maputo.



David Cameron’s timetable for reform in Europe ‘impossible’

EU experts cast doubt over prime minister’s ability to secure changes to European law before referendum on membership



David Cameron
David Cameron has conceded that some of his plans will require changes to EU treaties. Photograph: Kirsty Wigglesworth/AP
David Cameron was facing new pressure over Europe as Tory Eurosceptics and EU experts cast doubt over his ability to secure changes to European law before a promised referendum on the UK’s membership in 2017.
The prime minister conceded on Friday that some of his plans aimed at stemming the flow of EU migrants to this country – including banning in-work benefits such as tax credits for four years – will require changes to EU treaties. “There is no doubt this package will require some treaty change, and I’m confident we can achieve that,” he said.
Under the proposals, jobless migrants would not qualify for unemployment benefits, and those who cannot find a job within six months would have to leave the country. However, Tory MPs and experts on EU treaties said that, even if he was able to negotiate such a package with fellow EU leaders, it would be impossible to complete the process of ratification in the 28 member states in time for a referendum on the amended rules in 2017.
Unless the referendum was then delayed beyond 2017, British people would be asked to vote “yes” or “no” to continued membership despite the fact that the renegotiated terms could subsequently be vetoed by any single member state.
A new EU treaty has to be approved in every member state, either by its national parliament or in a referendum.
The Observer understands that British officials – aware of the potential problem – are already examining possible options under which a referendum could be held before ratification had been completed.
Charles Grant, director of the Centre for European Reform, an independent thinktank dedicated to promoting a reform agenda within the EU, said: “The British government will not have got all the treaty changes ratified by 2017.” He believes the UK may have to ask for what is known in diplomatic jargon as a “postdated cheque” – an assurance that the changes would be implemented in future when they had all been approved by national governments or in referendums.
Bill Cash, the veteran Tory Eurosceptic, said: “It’s impossible to finalise a new treaty by 2017. Not only time-wise, but also I do not believe the 28 will sign up to it.”
Robert Oulds, director of the Thatcherite thinktank, the Bruges Group, headed by Tory peer Norman Tebbit, claimed Cameron was misleading the public. “It is definitely not achievable. Cameron is hoodwinking people by saying it can be achieved.”
Mark Leonard, director of the pan-European thinktank, the European Council on Foreign Relations, agreed that any significant treaty change could not be finalised and agreed by all member states by 2017, meaning there would still be doubt about the central premise of a UK referendum.
Labour MEP Richard Corbett, former adviser to president of the European Council Herman Van Rompuy, said: “The idea that you can define a treaty change in 2015, agree it in 2016, and ratify it everywhere in 2017 is just totally unrealistic.”
Pat McFadden, the shadow minister for Europe, said there was a willingness on the part of other EU countries to help the UK, though it was far from clear what would be agreed, and on what timescale. He added: “It is very important that the negotiations are conducted in a constructive way and that they are not driven by an arbitrary timetable that was set to satisfy the Conservative party rather than for the national interest.”
Tory MP and former Europe minister David Davis said he believed that meeting a timetable that enabled the prime minister to call a referendum in 2017 would be “difficult but not impossible”. To do so, Cameron would have to give the EU a deadline of the middle of 2016 to complete the discussions and reach agreement. A referendum would then have to be held before the ratification process had been completed in the 28 member states.

Wednesday, November 19, 2014

418. BRONCA EM PORTUGAL DAS BANANAS


O Team Cartesiano elogia a Justiça de Portugal


Esta grande bronca em que altos quadros portugueses são detidos, só prova que a Justiça Portuguesa está a funcionar.

Resta agora saber o desfecho do processo. 

Obviamente que não haverá pouca gente a dizer que vai tudo acabar em águas de bacalhau.  Já diziam a mesma coisa coisa quando Vale e Azevedo andava em Londres a utilizar todos os artifícios e artimanhas para ganhar tempo, a Justiça portuguesa se cançar e abandonar o caso, e este grande vigário ficar a rir à gargalhar  a fazer  jogging matinal em Hyde Park.

Enganaram-se todos.
O Minsitèrio Público acabou por  levar o foragido do Reino Unido, ou Desunido, para Portugal e metê-lo lá dentro no Limoeiro, à sombrinha detràs das grades e a cogitar sobre novas aventuras no Reino da Cleptomania.

Falando a verdade, o ex- advogado-vigarista já tinha saudades de se aproximar da Baxa Pombalina, e cafés e esplandas, pastelarias e tasquinhas, os galões, com as benditas torradas, as natas. mas o  tintinho, éter dos deuses,   se sobrepõe a tudo quando acompanhado de uma talhada de pata negra ou do subliminal queijinho da serra ou outros. São todos uma pomada! 

Só nesses momentos a gente esquece essa gente, porque é preciso saborear a fundo, e não dá para pensar nisso.

Ao saborear essas delícias, ninguém se consegue afastar por muito tempo desse Portugal perdido nesse cantinho europeu, e sabemos onde está e sabemo-lo encontrar e então esquecem toda a bandidagem que por ali anda a sobrevoar os cofres do Banco de Portugal. Não há lá nada, mas sempre vão rapando alguma coisa: cabecinha pensadora!

VALHA-NOS NOXA SENHORA.

SÓ UM MILAGRE PODERÁ SALVAR O PAÍS DA MLANDRAGEM INFILTRADA NO PODER PORTUGUÊS.

MAS COMO OS MILAGRES JÁ ACABARAM, OU NUNCA COMEÇARAM, ENTÃO NÃO HÁ MESMO REMÉDIO E VOCÊS AÍ NESSE CANTINHO IBÉRICO  ESTÃO MESMO ENTREGUES AOS LOBOS, TAMBÉM IBÉRICOS. FICA TUDO EM FAMÍLIA.

AS CLASSES POPULARES JÁ PERDERAM A ESPERANÇA NAS ELITE GOVERNAMENTAL HÁ SÉCULOS, E SABEM QUE NÃO HÁ SOLUÇÃO.   AS OUTRAS CLASSES DE DENTE TUBARÃO E OLHO LINCE AINDA TÊM ESPERANÇA EM TAMBÉM DESFERIR  UMAS GOLPEADAS NO POBRE ESTADO PORTUGUÊS:  PADRÃO SECULAR.

DEUS VOS GUARDE! AMEN.





Altos dirigentes do Estado em prisão preventiva no caso dos vistos gold
Jornal diário  O Público pt
18/11/2014 - 22:10
(actualizado às 23:46) 

Medidas mais gravosas decretadas ao ex-presidente do Instituto dos Registos, à ex-secretária-geral da Justiça e ao director do SEF que apresentou esta terça-feira a demissão que foi aceite pelo Governo.


O ex-presidente do Instituto dos Registos e Notariado (IRN), António Figueiredo, o ex-director do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Manuel Palos, e a ex-secretária-geral do Ministério da Justiça, Maria Antónia Anes, vão ficar em prisão preventiva no âmbito da investigação dos vistos gold. O mesmo sucederá com um dos empresários chineses visados pela chamada Operação Labirinto.



Mas enquanto Manuel Palos, do SEF (cujo pedido de demissão foi apresentado e aceite esta terça-feira pelo Governo) poderá ver substituída, no futuro, a prisão preventiva pela pulseira electrónica no domicílio, 

se o juiz considerar que os requisitos necessários estão cumpridos, uma medida de coacção semelhante à aplicada à ex-secretária-geral, o mesmo não sucede com António Figueiredo nem com o empresário chinês Zhu Xiaodong. 

Para estes, o juiz de instrução Criminal Carlos Alexandre não deixou outra opção de futuro: vão aguardar num estabelecimento prisional o decurso das investigações.



Estão a ser investigados factos susceptíveis de integrarem a prática dos crimes de corrupção activa e passiva, recebimento indevido de vantagem, prevaricação, peculato, abuso de poder e tráfico de influências, de acordo com o comunicado lido por uma funcionária do Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa.

 Os restantes arguidos chineses, Zhu Baoe e Xia Baoliang, estão proibidos de se ausentarem do país e obrigados a prestar cauções de 250 mil e de 500 mil euros, respectivamente.



Tanto o director do SEF como outro suspeito, Jaime Gomes - que tem uma sociedade com a filha do director do IRN na qual participa também Marques Mendes, e em que o ex-ministro da Administração Interna Miguel Macedo chegou a ter uma quota

 - ficam ainda proibidos de contactar funcionários do Serviço de Informações e Segurança, do SEF, da Polícia Judiciária, do Ministério da Administração Interna, da magistratura judicial e do Ministério Público - mesmo aqueles que já não trabalhem nestes organismos. Medida idêntica foi, de resto, aplicada a Maria Antónia Anes e aos funcionários do IRN implicados no caso que ficam suspensos de funções.


Há seis dias que estavam detidos 11 visados nesta operação que mobilizou 200 inspectores da PJ em todo o país. A acção da polícia marcou principalmente os serviços de três ministérios onde foram realizadas buscas aturadas:

o da Administração Interna, o do Ambiente e o da Justiça. Aqui, os investigadores pretendiam encontrar indícios referentes à ex-secretária-geral do Ministério do Ambiente, Albertina Gonçalves.


Esta responsável, que é sócia do ex-ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, num escritório de advogados, não foi detida. Devido às polémicas ligações, aliás, o caso levou à demissão do ministro no domingo passado e à nomeação de Anabela Rodrigues como nova ministra da Administração Interna.


A PJ realizou 60 buscas e demorou-se principalmente no IRN e em instalações daqueles ministérios. Centenas de documentos foram apreendidos.  A sede do SEF em Porto Salvo.


Oeiras, foi outro dos locais alvo de buscas, assim como a sua Direcção Regional de Lisboa, Vale do Tejo e Alentejo. A Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública (Cresap) também foi alvo de buscas

Ao que o PÚBLICO apurou, os inspectores procuraram documentos sobre a intervenção em concursos públicos de Maria Antónia Anes, a secretária-geral do Ministério da Justiça que foi detida e que entretanto apresentou a sua demissão.



Em causa na operação Labirinto estão comissões cobradas ilegalmente para a obtenção dos vistos gold. Os desenvolvimentos deste processo não terão surpreendido o responsável pelo IRN. 

António Figueiredo sabia há meses, até pelos jornais, que estava a ser investigado, o que aumentou a preocupação dos investigadores que acreditam que a divulgação da informação sobre o seu trabalho visou comprometê-lo.


Sob investigação está também uma empresa de Ana Luísa Figueiredo, filha do presidente do IRN. A Golden Vista Europe tem um objecto social variado, desde a compra e venda de automóveis até à prestação de serviços de documentação, passando pela comercialização de mármores e pela exploração de estabelecimentos de ensino.

 A empresa conta com mais cinco sócios, dois deles os cidadãos chineses também detidos no âmbito desta operação.


João Amaro da Luz, advogado e amigo de António Figueiredo, confirmou à SIC que também foi constituído arguido do processo.