CARTESIAN ANTI-NAZI
É mais do que óbvio que a estratégia do Kremlin é disfarçarem a soldadesca em forças civis da Crimeia - como se isso existisse -- e depois declararem a independência da Crimeia. E o único país a reconhecer isso será a Rússia.
Acima de tudo, o Putin esta comportar-se de modo instintivo, dando azo a sua sua frustação, e querer punir a Ucrânia por não quererem mais ficar debaixo da bota de da Russia. O tipo anda mesmo a chegar fogo a Ucrânia. Só que ele já se deve ter apercebido que tem praticamente o mundo todo contra ele. O plano will backfire.
De qualquer dos modo, a reputação dele na Europa e Estados Unidos nunca foi boa, e agora entrou mesmo na zona vermelha. Já foi diabolizado suficientemente para a opinião pública aceitar o envio de uma task force de cheerleaders para dançarem na corte do Tsar Putinas I. Ele e o Labrofe devem devem de sentir o fogo ao **. e deverão agora andar a procura de uma saída.
Mas nao saírão enquanto não causarem danos graves na população da Ucrânia. Aquilo não vai ficar assim. O plano "soviético" é de rebentar com a Ucrânica e quem ainda não viu anda nas núvens em cloud cuccoo land. Cuidado com esses loucos.
Não é por falarem Russo na Crimeia e outra zonas fronteiriças que lhes dá direito de ligarem as terras às da Rússia. Se Putin gosta tant dessa gente e se a quer proteger então que os leve para terras da Rússia.
Se a Rússia não tivesse removido os Tártaros da Crimeia e depois os ter deixado morrer ao frio, à fome e outras doenças nessas regiões inospitaleiras das Sibéiras para onde o desportou, e depois ter plantado Russos nas casas e terras roubadas aos Tártaros, certamente que não haveria lá tanto Russo agora a pedir a anexão.
Esses Russos que estão pedir pertencer à Rússia nem sequer têm passaporte Russo, são oficialmente Ucranianos e não têm qualquer direito jurídico de pedir pertencer a intervenção da Rússia.
The bottom line is, OS RUSSOS TERÃO DE ACEITAR QUE A UNIÃO SOVIÉTICA PERDEU REDONDAMENTE, AQUILO CAÍU DE PODRIDÃO, IMPLODIU E EXPLODIU. Os RUSSOS ENGANARAM TODA GENTE QUANDO DIZIAM QUE DEFENDIAM AS CLASSES TRABALHADORAS: A DITADURA DO PROLETARIADO.
NUNCA HÁ HOUVE DITADURA DO PROLETARIADO. AQUILO ERA LITERALMENTE A QUINTA DOS PORCOS. ERA UMA DITADURA DE UMA MINORIA INTELECTUAL QUE USAVA A DESGASTE O NOME DA CLASSE TRABALHADORA PARA PROVEITO PRÓPRIO DE UMA ELITE, E LIXAR, EXPLORAR ESSAS CLASSES MAIS DESMUNIDAS.
AGORA DERAM OUTRO NOME ÀQUILO, CHAMA-LHE A fEDERAÇÃO RUSSA, MAS É A MESMA PORCARIA OU AINDA PIOR COM AQUELAS OLIGARQUIAS CORROMPIDAS. SÃO OS MESMOS PRIVILGIADOS DO PASSADO, OS QUAIS AÇAMBARCARAM AS RIQUEZAS DO PAÍS QUE O ESTADO SOVIÉTICO PERDEU, DEU O DEIXOU ROUBAR QUANDO O SISTEMA SE AFUNDOU NAS PROFUNDURAS LODOSAS DAQUELES MARES SEMI-FECHADOS.
ACONSELHARÍAMOS O SR PUTIN A FICAR QUIETINHO LÁ NUM CANTINHO DA RÚSSIA A DIGERIR OS PECADOS DO REGIME SOVIÉTICO E Kapa, Gê Bê E DEIXAR OS OUTROS POVOS VIZINHO EM PAZ. NÃO PENSE ELE AGORA QUE IRÁ RECONSTRUIR OUTRO IMPÉRIO PARA O FALHAR COMO OS FALHARAM A UNIÃO SOVIÉTICA E DERAM MAU NOME AO MARXISMO, SISTEMA ESSE QUE NUNCA TEVE NADA QUE SE PARECESSE COM OS SORVETES. iMAGINAMOS AS VOLTAS E REVIRAVOLTAS QUE KARL MARZ TERIA DADO NA CAMPA EM HIGHGATE AO TEREM ASSOCIADO O SEU SISTEMA FILOSÓFICO AO REGIME SOVIÉTICO. QUE GRAND FARÇA NÃO FOI AQUILO DO PSEUDO-MARXISMO.
Crying for no Reason, there must be a way out, you, Putin have let Russia down!
Será portanto um novo Estado fantoche, puramente uma anexão. É mesmo por isso que os uniformes da soldadaria não estão identificados, mas toda a gente sabe que são Russos.
Putin deveria ter vergonha na cara por ser mentiroso
War is more than certain. Just q question of time. It will happen sooner than we think.
It definitely doesn't need much to trigger it. All of them carry guns! They are playing with fire. How can they dislodge without a fight the Ucranian military inside they barracks. They just won't surrender! Will they?
Guns will begin cracking at some point. That's for sure! What will happen than! WAR! Horrible! who will suffer most? The people who live there and around. Behave, mate!
We will see what Putin can do against the whole world when the American on their own can sort them out.
Those guys in Russia are not properly developped adults. They're childish, still entrenched in those nationalistic rubbish when we now live in a global village. The Planet just belongs to everybody.
Do not make more borders, break them all and allow people to go and live wherever they want!
É mais do que óbvio que a estratégia do Kremlin é disfarçarem a soldadesca em forças civis da Crimeia - como se isso existisse -- e depois declararem a independência da Crimeia. E o único país a reconhecer isso será a Rússia.
Acima de tudo, o Putin esta comportar-se de modo instintivo, dando azo a sua sua frustação, e querer punir a Ucrânia por não quererem mais ficar debaixo da bota de da Russia. O tipo anda mesmo a chegar fogo a Ucrânia. Só que ele já se deve ter apercebido que tem praticamente o mundo todo contra ele. O plano will backfire.
De qualquer dos modo, a reputação dele na Europa e Estados Unidos nunca foi boa, e agora entrou mesmo na zona vermelha. Já foi diabolizado suficientemente para a opinião pública aceitar o envio de uma task force de cheerleaders para dançarem na corte do Tsar Putinas I. Ele e o Labrofe devem devem de sentir o fogo ao **. e deverão agora andar a procura de uma saída.
Mas nao saírão enquanto não causarem danos graves na população da Ucrânia. Aquilo não vai ficar assim. O plano "soviético" é de rebentar com a Ucrânica e quem ainda não viu anda nas núvens em cloud cuccoo land. Cuidado com esses loucos.
Não é por falarem Russo na Crimeia e outra zonas fronteiriças que lhes dá direito de ligarem as terras às da Rússia. Se Putin gosta tant dessa gente e se a quer proteger então que os leve para terras da Rússia.
Se a Rússia não tivesse removido os Tártaros da Crimeia e depois os ter deixado morrer ao frio, à fome e outras doenças nessas regiões inospitaleiras das Sibéiras para onde o desportou, e depois ter plantado Russos nas casas e terras roubadas aos Tártaros, certamente que não haveria lá tanto Russo agora a pedir a anexão.
Esses Russos que estão pedir pertencer à Rússia nem sequer têm passaporte Russo, são oficialmente Ucranianos e não têm qualquer direito jurídico de pedir pertencer a intervenção da Rússia.
The bottom line is, OS RUSSOS TERÃO DE ACEITAR QUE A UNIÃO SOVIÉTICA PERDEU REDONDAMENTE, AQUILO CAÍU DE PODRIDÃO, IMPLODIU E EXPLODIU. Os RUSSOS ENGANARAM TODA GENTE QUANDO DIZIAM QUE DEFENDIAM AS CLASSES TRABALHADORAS: A DITADURA DO PROLETARIADO.
NUNCA HÁ HOUVE DITADURA DO PROLETARIADO. AQUILO ERA LITERALMENTE A QUINTA DOS PORCOS. ERA UMA DITADURA DE UMA MINORIA INTELECTUAL QUE USAVA A DESGASTE O NOME DA CLASSE TRABALHADORA PARA PROVEITO PRÓPRIO DE UMA ELITE, E LIXAR, EXPLORAR ESSAS CLASSES MAIS DESMUNIDAS.
AGORA DERAM OUTRO NOME ÀQUILO, CHAMA-LHE A fEDERAÇÃO RUSSA, MAS É A MESMA PORCARIA OU AINDA PIOR COM AQUELAS OLIGARQUIAS CORROMPIDAS. SÃO OS MESMOS PRIVILGIADOS DO PASSADO, OS QUAIS AÇAMBARCARAM AS RIQUEZAS DO PAÍS QUE O ESTADO SOVIÉTICO PERDEU, DEU O DEIXOU ROUBAR QUANDO O SISTEMA SE AFUNDOU NAS PROFUNDURAS LODOSAS DAQUELES MARES SEMI-FECHADOS.
ACONSELHARÍAMOS O SR PUTIN A FICAR QUIETINHO LÁ NUM CANTINHO DA RÚSSIA A DIGERIR OS PECADOS DO REGIME SOVIÉTICO E Kapa, Gê Bê E DEIXAR OS OUTROS POVOS VIZINHO EM PAZ. NÃO PENSE ELE AGORA QUE IRÁ RECONSTRUIR OUTRO IMPÉRIO PARA O FALHAR COMO OS FALHARAM A UNIÃO SOVIÉTICA E DERAM MAU NOME AO MARXISMO, SISTEMA ESSE QUE NUNCA TEVE NADA QUE SE PARECESSE COM OS SORVETES. iMAGINAMOS AS VOLTAS E REVIRAVOLTAS QUE KARL MARZ TERIA DADO NA CAMPA EM HIGHGATE AO TEREM ASSOCIADO O SEU SISTEMA FILOSÓFICO AO REGIME SOVIÉTICO. QUE GRAND FARÇA NÃO FOI AQUILO DO PSEUDO-MARXISMO.
Crying for no Reason, there must be a way out, you, Putin have let Russia down!
Será portanto um novo Estado fantoche, puramente uma anexão. É mesmo por isso que os uniformes da soldadaria não estão identificados, mas toda a gente sabe que são Russos.
Putin deveria ter vergonha na cara por ser mentiroso
War is more than certain. Just q question of time. It will happen sooner than we think.
It definitely doesn't need much to trigger it. All of them carry guns! They are playing with fire. How can they dislodge without a fight the Ucranian military inside they barracks. They just won't surrender! Will they?
Guns will begin cracking at some point. That's for sure! What will happen than! WAR! Horrible! who will suffer most? The people who live there and around. Behave, mate!
We will see what Putin can do against the whole world when the American on their own can sort them out.
Those guys in Russia are not properly developped adults. They're childish, still entrenched in those nationalistic rubbish when we now live in a global village. The Planet just belongs to everybody.
Do not make more borders, break them all and allow people to go and live wherever they want!

The fuhrer - Amen
THE INVASION OF CRIMEA BY RUSSIA IN UKRANE IS ANOTHER ANSHLUSS.
A ANEXAÇÃO DA CRIMEIA É MAIS UM ANSHLUSS
HITLER WAS BORN IN AUSTRIA
HITLER WAS BORN IN AUSTRIA
MAS PUTIN NÃO PARECE TER NASCIDO NA CRIMEA
ISSO POR AÍ PELAS RUSSAS LEVA TEMPO A ENDIREITAR.
O JOSÉ ESTALINE JÁ TINHA FEITO DAS DELE QUANDO QUAE EXTERMINOU OS TÁRTAROS DA CRIMEIA E OS DEPORTOU PARA A SIBÉRIA.
AGORA É O PUTIN QUE ANDA COM IDEIAS MALUCAS NA CRIMEIA.
Hitler said he only wanted the Suddeten where there was a strong Germany community. It was consented to him, and Chamberlain lost his job as PM because he was swindled by Hitler. Then he invaded Checkoslavakia and Poland. Then he invaded all European countries safe Spain, Portugal. He invaded Russia and broke his teeth there. Then he attacked the United Kingdom and was stopped by the Hurricanes and Spitfires.
You just don´t make any concessions to dictators, you challenge them as soon as they begin to get too confident, cocky, pushing their luck and then screw up. They just won´t stop unless you stop them, mate!
Qundo os dirigentes Eurpeus e Americanos aparecem nos média todos calmos e conciliadores, apelando à diplomacia, discussão e não à violência, eles só fazem a obrigação deles. Tem de ser mesmo assim.
Mas isso não quer dizer que a máquina de guerra não esteja pronta e de prevenção para entrar em ação enquanto o diabo esfrega um olho. Está sempre pronta em qualquer momento. Quando uns estão de férias, estão lá outros de serviço. E agora nem é altura de férias. Estão lá todos a jogar à bisca ao lado do telefone à espera de ordens.
E O Putin sabe bem disso e já foi mostrado a avaliar as forças em manobras a enviar mísseis ao ar, a assustar os passarinhos e a espantar as núvens.
Pois nós aconselhamo-lo a ver bem onde põe os pés. O tipo está a destabilizar o mundo inteiro e ainda ninguém sabe as consequências para a humanidade que a sua ação agressiva e premeditada poderá provocar.
Além da Europa, pensamos que a Ucrânia poderá ainda contar com as potências imergentes tais como a Índia e o Brasil. A China parece que também já condenou a ação. Porém a China não tem tradição de enviar forças abroad. Mas em caso de haver conflito, este país também terá de tomar posição.
No mundo de hoje não há lugar para neutralidades de certos países. A Suíca é o único país a quem é consentido tal direito. Quanto aos outros, quem não está de um lado, é porque está do outro.
Até têm lá muitos vizinhos ao lado, às portas da Rússia e lá dentro, prontos a apertar-lhe o gargal.
NÓS NO CARTESIANO NÃO ACREDITAMOS QUE PUTIN SEJA BEM SUCECIDO NESTA AÇÃO NAZI.
MUITA OPOSIÇÃO INTERNACIONAL CONTRA JAS MANOBRAS GROSSEIRAS DE PUTIN.
ELE PODERÁ ESTAR EM POSIÇÃO SUPERIOR A CURTO PRAZO, MAS PEDERÁ A LONGO PRAZO.
GANHAR UMA BATALHA NÃO SIGNIFICA GANHAR A GUERRA
É TRISTE, MUITO TRISTE PUTIN ANDAR-SE A METER EM AVENTURAS DO SÉCULO PASSADO
A ESTUPIDEZ E A ANACRONIA DA POLÍTICA ROSSIYA.
TALVEZ ISSO TRAGA O FIM DELE E DESSE REGIME REPRESSIVO. GOOD.
O MUNDO NÃO PERSCISA DE GENTE MAQUIAVÉLICA NA GESTÃO DOS PAÍSES. SÓ QUE ESSA GENTE INFETA AS ESFERAS POLÍTICAS, ONDE SE DECIDE DO DESTINO DAS POPULAÇÕES.
A PROPAGANDA RUSSA LANÇOU-SE TAMBÉM NUMA ONDA DE MENTIRAS E MANIPULAÇÃO ENDIABRADA DA OPINIÇÃO PÚBLICA PARA DIABOLIZAR OS NOVOS DIRIGENTES DA UCRÂNIA.
A PROPAGANDA RUSSA ANDA A PROPAGAR A MENTIRA DE QUE OS UCRANIANOS ESTÃO A PEDIR APOIO AOS TERRORISTAS DA TCHECHÉNIA!
É PRECISO SER MESMO ATRAZADO MENTAL PARA ACREDITAR NESSE ATROPELO À VERDADE E SUJEIRA DE PROPAGANDA. SÓ EM PAÍSES DE SENSURA E REPRESSÃO POLÍTICAS AS PESSOAS PODEM ACREDITAR EM TUDO QUANTOS OS POLÍTICOS LHES METEM NA MIOLEIRA PARA LHES ENGOLIREM O CÉREBRO.
DIZIA HITLER NO LIVRO DIABÓLICO MEIN KAMPF QUE QUANTO MAIOR FOR A MENTIRA MAIS AS PESSOAS NELA ACREDITAM.
O MEIN KAMPF DEVE DE SER O GUIÃO DA PROPAGANDA DO MINISTÉRIO DAS MENTIRAS DA RÚSSIA.
OS RUSSOS COM A POLÍTICA AGRESSIVA CONTRA OS VIZINHOS JÁ CONDUZIU A QUASE TODOS LHES VOLTAREM AS COSTAS. AGORAS SÃO OS UCRANIANOS E LOGO APARECERÃO MAIS.
TENHAM TODOS JUÍZO NA BOLA E NÃO SE PONHAM AÍ A MATAR GENTE AOS MILHARES!
Não é preciso muito para chegar fogo ao rastilho e aquilo começar tudo a rebentar e a arder como nunca visto na história da humanidade!
Parece que quando há uma crise invental logo uma guerra para desviar as atenções e relançarem as economias com produção militar e mobilização das populações, resolvendo assim, de certo modo, o problema do desemprego.
Mas o que é que esses decidores de alto voo têm andado a tramar! Talvez o Putin, armado em esperto tenha sido provocado, metido o pé na argola e caído na armadilha! Ah! Ah! Ah!.
Já lhe destríram a União Soviética e agora vão também rebentar-lhe com a Federação! O Putin está feito ao bife!
Não é preciso muito para chegar fogo ao rastilho e aquilo começar tudo a rebentar e a arder como nunca visto na história da humanidade!
Parece que quando há uma crise invental logo uma guerra para desviar as atenções e relançarem as economias com produção militar e mobilização das populações, resolvendo assim, de certo modo, o problema do desemprego.
Mas o que é que esses decidores de alto voo têm andado a tramar! Talvez o Putin, armado em esperto tenha sido provocado, metido o pé na argola e caído na armadilha! Ah! Ah! Ah!.
Já lhe destríram a União Soviética e agora vão também rebentar-lhe com a Federação! O Putin está feito ao bife!
VALHA-NOS DEUS.
LEIAM AGORA ESTE ARTIGO DO PÚBLICO, CONCISO DE QUALIDADE IMPECÁVEL. FICARÁ A SABER MUITO SOBRE AS DESGRAÇAS QUE A RÚSSIA PROVOCOU NA CRIMEIA.
Sürgünlik (Crimean Tatar for "exile") refers to the state-organized forcible deportation of the Crimean Tatars in 1944 to the Uzbek SSR and other parts of the Soviet Union. A symbol of Sürgünlik is a steam engine.
The projects of expelling the Crimean Tatars from the Crimea emerged several times in Russian ruling circles long before the Crimea was annexed by Russia in 1783 though they were never implemented.[1] In 1944, under the false pretext [2] of alleged collaboration between the Crimean Tatars and the Nazis during the Nazi occupation of the Crimea in 1941–1944, the Soviet government evicted the Crimean Tatar people from the Crimea on orders of Joseph Stalin and Lavrentiy Beria.
The deportation began on 18 May 1944 in all Crimean inhabited localities.[3] More than 32,000 NKVD troops participated in this action. The forced deportees were given only 30 minutes to gather personal belongings, after which they were loaded onto cattle trains and moved out of Crimea.[4]
193,865 Crimean Tatars were deported, 151,136 of them to Uzbek SSR, 8,597 to Mari ASSR, 4,286 to Kazakh SSR, the rest 29,846 to the various oblasts of Russian SFSR. At the same moment, most of the Crimean Tatar men who were fighting in the ranks of the Red Army were demobilized and sent into forced labor camps in Siberia and in the Ural mountain region.[4]
The deportation was poorly planned and executed, local authorities in the destination areas were not properly informed about the scale of the matter and did not receive enough resources to accommodate the deportees. The lack of accommodation and food, the failure to adapt to new climatic conditions and the rapid spread of diseases had a heavy demographic impact during the first years of exile.[4]
From May to November 10,105 Crimean Tatars died of starvation in Uzbekistan (7% of deported to Uzbek SSR) . Nearly 30,000 (20%) died in exile during the year and a half by the NKVD data.[citation needed] Due to hunger, thirst and disease, around 45% of the total population died in the process of deportation.[5]
According to Soviet dissident information, many Crimean Tatars were made to work in the large-scale projects conducted by the Soviet GULAG system.[6] The Crimean Tatar activists tried to evaluate the demographic consequences of the deportation.
They carried out a census in all the scattered Tatar communities in the middle of the 1960s. The results of this inquiry show that 109,956 (46.2%) Crimean Tatars of the 238,500 deportees died between July 1, 1944 and January 1, 1947.[7]
Crimean activists call for the recognition of the Sürgünlik as genocide.[8]
LEIAM AGORA ESTE ARTIGO DO PÚBLICO, CONCISO DE QUALIDADE IMPECÁVEL. FICARÁ A SABER MUITO SOBRE AS DESGRAÇAS QUE A RÚSSIA PROVOCOU NA CRIMEIA.
Deportation of the Crimean Tatars
From Wikipedia, the free encyclopedia
Part of a series on |
Crimean Tatars |
---|
![]() |
By region or country |
Religion |
Languages and dialects |
History |
People and groups |
The projects of expelling the Crimean Tatars from the Crimea emerged several times in Russian ruling circles long before the Crimea was annexed by Russia in 1783 though they were never implemented.[1] In 1944, under the false pretext [2] of alleged collaboration between the Crimean Tatars and the Nazis during the Nazi occupation of the Crimea in 1941–1944, the Soviet government evicted the Crimean Tatar people from the Crimea on orders of Joseph Stalin and Lavrentiy Beria.
The deportation began on 18 May 1944 in all Crimean inhabited localities.[3] More than 32,000 NKVD troops participated in this action. The forced deportees were given only 30 minutes to gather personal belongings, after which they were loaded onto cattle trains and moved out of Crimea.[4]
193,865 Crimean Tatars were deported, 151,136 of them to Uzbek SSR, 8,597 to Mari ASSR, 4,286 to Kazakh SSR, the rest 29,846 to the various oblasts of Russian SFSR. At the same moment, most of the Crimean Tatar men who were fighting in the ranks of the Red Army were demobilized and sent into forced labor camps in Siberia and in the Ural mountain region.[4]
The deportation was poorly planned and executed, local authorities in the destination areas were not properly informed about the scale of the matter and did not receive enough resources to accommodate the deportees. The lack of accommodation and food, the failure to adapt to new climatic conditions and the rapid spread of diseases had a heavy demographic impact during the first years of exile.[4]
From May to November 10,105 Crimean Tatars died of starvation in Uzbekistan (7% of deported to Uzbek SSR) . Nearly 30,000 (20%) died in exile during the year and a half by the NKVD data.[citation needed] Due to hunger, thirst and disease, around 45% of the total population died in the process of deportation.[5]
According to Soviet dissident information, many Crimean Tatars were made to work in the large-scale projects conducted by the Soviet GULAG system.[6] The Crimean Tatar activists tried to evaluate the demographic consequences of the deportation.
They carried out a census in all the scattered Tatar communities in the middle of the 1960s. The results of this inquiry show that 109,956 (46.2%) Crimean Tatars of the 238,500 deportees died between July 1, 1944 and January 1, 1947.[7]
Crimean activists call for the recognition of the Sürgünlik as genocide.[8]
ARTIGO DO JORNAL PÚBLICO POR PAULO MOURA Reportagem
“A Crimeia é dos Tártaros. Se os russos vierem, morro aqui a combatê-los”
A população tártara da Crimeia
foi deportada nos tempos soviéticos e só regressou depois da
Perestroika. Tem boas razões para temer os russos. Quando finalmente
conseguiram uma vida normal, tudo parece de súbito ameaçado. Dizem que
vão combater.
Os soldados soviéticos chegaram a meio da noite e
disseram: “Peguem nas vossas coisas e venham connosco. Têm 15 minutos”.
Mustafaia tinha sete anos, mas lembra-se bem daquele dia 18 de Maio de
1944. “Só houve tempo de pegar em duas almofadas e três cobertores. Eu, a
minha mãe e os meus dois irmãos corremos à frente dos soldados russos
para os vagões do comboio. Eles diziam que nos matavam se não
corrêssemos. O meu pai não estava connosco, porque tinha ido para a
guerra, onde veio a morrer”.
Mustafaia vive hoje sozinha, na sua casa da aldeia de Novinka, a uns 40 quilómetros de Simferopol, a capital da Crimeia. Nasceu na aldeia de Markur, não longe daqui, numa casa que pertencia aos pais, e que eles tiveram de abandonar, quando ocorreu a deportação. “A casa ainda existe. Já lá fui três vezes vê-la. Pertence a russos”, diz Mustafaia. Nunca ninguém lhe disse que tinha direito a recuperar a casa, ou a qualquer forma de compensação. E ela também não protestou. Já se sente suficientemente grata por poder de novo viver na Crimeia.
“Quando chegámos ao Uzbequistão, puseram-nos a viver num curral para animais, em Sheridan. A família ficou separada: a minha mãe num curral, nós noutro. Nos primeiros tempos, passámos muita fome. Apanhávamos erva para comer. Aos 10 anos comecei a ir à escola, mas iam buscar-me todos os dias, para trabalhar na apanha do algodão. Era nisso que todos trabalhávamos, para sobreviver”.
Mustafaia viveu 47 anos no Uzbequistão. Casou, teve cinco filhos. O marido morreu há 49 anos, nunca voltou à Crimeia que abandonara na infância. E Mustafaia, tal como todos os tártaros, nunca soube porque teve de passar toda a vida numa terra estranha. “Na altura, ouvimos dizer: ‘Os russos querem a Crimeia para eles!’ Mas só agora é que lemos, na internet, coisas sobre as razões do que se passou”.
A traição como pretexto
Na internet, 60 anos depois, Mustafaia e os filhos leram que a deportação dos Tártaros foi um castigo de Estaline por eles terem, alegadamente, colaborado com os nazis. “Não conheço ninguém que tenha ajudado os nazis. O meu pai combateu no Exército Vermelho, contra os nazis, e morreu na guerra. Deu a vida pelos russos, enquanto eles lhe deportavam a família”.
Fekret Seferchaiev, de 78 anos, vive numa outra casa de Novinka, e foi deportado no mesmo dia de Maio de 1944. Eram uma família de nove pessoas, só um dos irmãos estava na guerra. “O medo foi tão grande, que não levámos nada. Perdemos a casa, perdemos tudo. Quando chegámos lá, meteram a nossa família e mais outras três num barracão sem janelas. A água que bebíamos estava contaminada, a minha mãe, o meu pai e uma das minhas irmãs morreram com uma infecção duas semanas depois de termos chegado”. Segundo os historiadores, mais de 40 por cento da população tártara morreu nos primeiros anos do exílio, devido às más condições de alimentação e higiene.
Os seis irmãos sobreviventes foram separados e entregues a diferentes famílias, no Cazaquistão. “Para não morrermos à fome, éramos obrigados a trabalhar para eles, a tomar conta das vacas”, diz Fekret. “Por isso não pude ir à escola. Sou analfabeto”.
A falta de instrução impediu mais tarde a sua ascensão no Partido Comunista, onde se inscreveu, não propriamente por acreditar na bondade do socialismo, mas para tentar aceder a um bom emprego. “Cheguei a trabalhar em Mosvovo. Queria ser um homem poderoso. Mas não me deixaram”.
Os tártaros, grupo étnico de origem turca e religião maioritariamente muçulmana, representam hoje cerca de 10 por cento da população da Crimeia. Mas sempre foram a maioria, e, até ao século XVIII, constituíram um estado independente, o Canato da Crimeia, uma das maiores potências da Europa oriental.
Com a derrota do Império Otomano pelos russos, em 1774, o Canato deixou de ter a protecção dos turcos e foi anexado pelos russos. Mais de um milhão de tártaros fugiram então para várias regiões otomanas. Após a revolução de 1917 os Tártaros chegaram a criar a sua própria república independente, que seria no ano seguinte destruída e anexada pelos bolcheviques.
Durante a Segunda Guerra, uma Legião Tártara colaborou com os nazis durante a ocupação alemã da península. Várias unidades tártaras, por outro lado, combateram os nazis no Exército Soviético. A “traição dos tártaros” não pode portanto ter sido mais do que o pretexto para o decreto de Estaline que deportou todo o povo tártaro numa só noite. O verdadeiro motivo terá sido despovoar as regiões de maiorias étnicas não-russas, para prevenir problemas na periferia do império. Alguns historiadores sérios afirmam porém que a deportação se deveu simplesmente à loucura de Estaline.
Quando, nos anos 80, começou a Perestroika na URSS, Mikhail Gorbatchov autorizou os Tártaros a regressarem à Crimeia. Muitos aproveitaram, apesar de Moscovo nunca ter concedido nenhuma compensação nem subsídio, nem sequer ter pedido desculpa aos Tártaros.
“A vida inteira à espera disto”
Susana Seferchaieva, 42 anos, nora de Fekret, construiu a primeira casa da aldeia de Novinka. “Aqui não havia nada, eram campos apenas”, recorda ela, que chegou grávida, em 1991, do Uzbequistão onde nasceu. “Os meus pais foram deportados e morreram lá, em Tashkent. O seu sonho era um dia voltar à Crimeia, por isso eu estou aqui, por eles”.
Várias aldeias foram construídas de raiz, porque as antigas estão hoje ocupadas por russos. “Eu voltei porque a minha terra é aqui”, diz Mustafaia. “Os velhos estavam a morrer, ninguém traria para aqui a nossa memória. Eu tinha de vir. Senhor Estaline, não morri, por isto estou na Crimeia”. Trouxe os filhos, que hoje não têm emprego, por causa da crise económica na Ucrânia, mas nem por isso lhes passa pela cabeça emigrar. “Daqui não saímos mais”, diz a mulher, na sua casa forrada a papel de parede cor-de-rosa, com os sofás cobertos de rendas, um lenço de seda amarela emoldurando-lhe o rosto moreno.
“Já não somos a maioria porque metade morreu, e outros ainda estão das terras de exílio. Mas a Crimeia é dos Tártaros. Se os russos vierem, eu não fujo. Morro aqui a combatê-los. Não acredito que eles respeitem os Tártaros”.
Mustafaia está ao lado da revolução de Maidan, que “tem o direito de lutar contra chefes corruptos”. E o único líder russo de que gosta é Gorbatchov. “Estaline o que devia fazer era comer merda. E Putin, se eu pudesse, matava-o”.
Fekret, que tentou ser poderoso numa Rússia que nem lhe permitiu aprender a ler, tem agora toda a família na Crimeia. “Passei a vida inteira à espera disto. Poder ter a minha casa, a minha família, a minha terra. E agora tudo pode voltar atrás. Estamos aqui há 15 anos, e antes nada existiu. Isto é a nossa vida”, diz ele, chamando as três netas, que já nasceram na Crimeia. Fatineska é a mais nova, tem 7 anos e um olhar doce e frio que entende tudo.
“Agora temos uma vida normal, integrados na Ucrânia, mas estou certo de que os russos vão tentar destruir isso. Fizeram-no na Tchetchénia, vão fazê-lo aqui. Mas nós desta vez vamos combatê-los”, diz Fekret.
Susana, mãe de Fatineska, diz a rir: “Desta vez não nos deportam, porque temos os nossos homens connosco”.
Milhares de tártaros das aldeias da Crimeia entraram
naqueles comboios, que partiram rumo ao Uzbequistão. Ninguém lhes
explicou porquê, nem para onde iam. Ninguém lhes disse que abandonavam a
sua terra para sempre.
“A viagem durou 45 dias”, conta Mustafaia
Halidé, que hoje tem 77 anos. “Não nos davam água nem comida. Morreram
muitas pessoas no caminho. Dos que partimos, talvez só metade tenha
chegado. Aos que iam morrendo, eles atiravam-nos para fora do comboio”.Mustafaia vive hoje sozinha, na sua casa da aldeia de Novinka, a uns 40 quilómetros de Simferopol, a capital da Crimeia. Nasceu na aldeia de Markur, não longe daqui, numa casa que pertencia aos pais, e que eles tiveram de abandonar, quando ocorreu a deportação. “A casa ainda existe. Já lá fui três vezes vê-la. Pertence a russos”, diz Mustafaia. Nunca ninguém lhe disse que tinha direito a recuperar a casa, ou a qualquer forma de compensação. E ela também não protestou. Já se sente suficientemente grata por poder de novo viver na Crimeia.
“Quando chegámos ao Uzbequistão, puseram-nos a viver num curral para animais, em Sheridan. A família ficou separada: a minha mãe num curral, nós noutro. Nos primeiros tempos, passámos muita fome. Apanhávamos erva para comer. Aos 10 anos comecei a ir à escola, mas iam buscar-me todos os dias, para trabalhar na apanha do algodão. Era nisso que todos trabalhávamos, para sobreviver”.
Mustafaia viveu 47 anos no Uzbequistão. Casou, teve cinco filhos. O marido morreu há 49 anos, nunca voltou à Crimeia que abandonara na infância. E Mustafaia, tal como todos os tártaros, nunca soube porque teve de passar toda a vida numa terra estranha. “Na altura, ouvimos dizer: ‘Os russos querem a Crimeia para eles!’ Mas só agora é que lemos, na internet, coisas sobre as razões do que se passou”.
A traição como pretexto
Na internet, 60 anos depois, Mustafaia e os filhos leram que a deportação dos Tártaros foi um castigo de Estaline por eles terem, alegadamente, colaborado com os nazis. “Não conheço ninguém que tenha ajudado os nazis. O meu pai combateu no Exército Vermelho, contra os nazis, e morreu na guerra. Deu a vida pelos russos, enquanto eles lhe deportavam a família”.
Fekret Seferchaiev, de 78 anos, vive numa outra casa de Novinka, e foi deportado no mesmo dia de Maio de 1944. Eram uma família de nove pessoas, só um dos irmãos estava na guerra. “O medo foi tão grande, que não levámos nada. Perdemos a casa, perdemos tudo. Quando chegámos lá, meteram a nossa família e mais outras três num barracão sem janelas. A água que bebíamos estava contaminada, a minha mãe, o meu pai e uma das minhas irmãs morreram com uma infecção duas semanas depois de termos chegado”. Segundo os historiadores, mais de 40 por cento da população tártara morreu nos primeiros anos do exílio, devido às más condições de alimentação e higiene.
Os seis irmãos sobreviventes foram separados e entregues a diferentes famílias, no Cazaquistão. “Para não morrermos à fome, éramos obrigados a trabalhar para eles, a tomar conta das vacas”, diz Fekret. “Por isso não pude ir à escola. Sou analfabeto”.
A falta de instrução impediu mais tarde a sua ascensão no Partido Comunista, onde se inscreveu, não propriamente por acreditar na bondade do socialismo, mas para tentar aceder a um bom emprego. “Cheguei a trabalhar em Mosvovo. Queria ser um homem poderoso. Mas não me deixaram”.
Os tártaros, grupo étnico de origem turca e religião maioritariamente muçulmana, representam hoje cerca de 10 por cento da população da Crimeia. Mas sempre foram a maioria, e, até ao século XVIII, constituíram um estado independente, o Canato da Crimeia, uma das maiores potências da Europa oriental.
Com a derrota do Império Otomano pelos russos, em 1774, o Canato deixou de ter a protecção dos turcos e foi anexado pelos russos. Mais de um milhão de tártaros fugiram então para várias regiões otomanas. Após a revolução de 1917 os Tártaros chegaram a criar a sua própria república independente, que seria no ano seguinte destruída e anexada pelos bolcheviques.
Durante a Segunda Guerra, uma Legião Tártara colaborou com os nazis durante a ocupação alemã da península. Várias unidades tártaras, por outro lado, combateram os nazis no Exército Soviético. A “traição dos tártaros” não pode portanto ter sido mais do que o pretexto para o decreto de Estaline que deportou todo o povo tártaro numa só noite. O verdadeiro motivo terá sido despovoar as regiões de maiorias étnicas não-russas, para prevenir problemas na periferia do império. Alguns historiadores sérios afirmam porém que a deportação se deveu simplesmente à loucura de Estaline.
Quando, nos anos 80, começou a Perestroika na URSS, Mikhail Gorbatchov autorizou os Tártaros a regressarem à Crimeia. Muitos aproveitaram, apesar de Moscovo nunca ter concedido nenhuma compensação nem subsídio, nem sequer ter pedido desculpa aos Tártaros.
“A vida inteira à espera disto”
Susana Seferchaieva, 42 anos, nora de Fekret, construiu a primeira casa da aldeia de Novinka. “Aqui não havia nada, eram campos apenas”, recorda ela, que chegou grávida, em 1991, do Uzbequistão onde nasceu. “Os meus pais foram deportados e morreram lá, em Tashkent. O seu sonho era um dia voltar à Crimeia, por isso eu estou aqui, por eles”.
Várias aldeias foram construídas de raiz, porque as antigas estão hoje ocupadas por russos. “Eu voltei porque a minha terra é aqui”, diz Mustafaia. “Os velhos estavam a morrer, ninguém traria para aqui a nossa memória. Eu tinha de vir. Senhor Estaline, não morri, por isto estou na Crimeia”. Trouxe os filhos, que hoje não têm emprego, por causa da crise económica na Ucrânia, mas nem por isso lhes passa pela cabeça emigrar. “Daqui não saímos mais”, diz a mulher, na sua casa forrada a papel de parede cor-de-rosa, com os sofás cobertos de rendas, um lenço de seda amarela emoldurando-lhe o rosto moreno.
“Já não somos a maioria porque metade morreu, e outros ainda estão das terras de exílio. Mas a Crimeia é dos Tártaros. Se os russos vierem, eu não fujo. Morro aqui a combatê-los. Não acredito que eles respeitem os Tártaros”.
Mustafaia está ao lado da revolução de Maidan, que “tem o direito de lutar contra chefes corruptos”. E o único líder russo de que gosta é Gorbatchov. “Estaline o que devia fazer era comer merda. E Putin, se eu pudesse, matava-o”.
Fekret, que tentou ser poderoso numa Rússia que nem lhe permitiu aprender a ler, tem agora toda a família na Crimeia. “Passei a vida inteira à espera disto. Poder ter a minha casa, a minha família, a minha terra. E agora tudo pode voltar atrás. Estamos aqui há 15 anos, e antes nada existiu. Isto é a nossa vida”, diz ele, chamando as três netas, que já nasceram na Crimeia. Fatineska é a mais nova, tem 7 anos e um olhar doce e frio que entende tudo.
“Agora temos uma vida normal, integrados na Ucrânia, mas estou certo de que os russos vão tentar destruir isso. Fizeram-no na Tchetchénia, vão fazê-lo aqui. Mas nós desta vez vamos combatê-los”, diz Fekret.
Susana, mãe de Fatineska, diz a rir: “Desta vez não nos deportam, porque temos os nossos homens connosco”.
Recomendados
Comentários
- Após toda esta histeria por parte dos dirigentes americanos e europeus em torno da situação na Ucrânia no que diz respeito à ação da Rússia, apenas fica uma sensação no ar, que é a extrema azia e maior comichão ainda que estes dirigentes têm sentido nestes momentos, e tudo devido ao facto sublime e superior de as forças armadas russas não terem disparado um único tiro, no entanto, os milhares de cidadãos ucranianos a pedirem ajuda e nacionalidade aos russos não pára de aumentar. Espantoso, não é, seus maléficos dirigentes desta Europa mais parecida com uma rameira que está por conta e para todo o serviço solicitado pelos americanos.Responder
-
- Já os serviços encomendados pelos russos, serão outras as rameiras que os prestam.
-
- Afinal de contas, os Tártaros são quem menos conta... os Russos têm uma posição muito forte na Crimeia e não se vê outro objectivo que não seja a sua anexação ao território Russo. Tivesse a Ucrânia mantido o seu arsenal nuclear e a Rússia nunca se atreveria a uma coisa destas! Mas nem tudo são boas noticias para os Russos, o que quer que tenham ganho na Crimeia vai-se perder com o tempo, pois será natural o crescimento da "Russofobia", nos países que lhe fazem fronteira, e na possível luta de guerrilha que venham a encontrar.Responder
-
- Sempre houve russofobia nos países anexados à URSS após a 2ª Guerra mundial. Um regime extremamente militarizado e repressivo, os serviços secretos e a guerra fria mantiveram tudo estável até que veio Gorbatchev com ideias de abertura e democratização da Russia. Isso deu fôlego ao sentimento anti-ocupação que sempre existiu latente nas populações dos países ocupados ou dos países fronteira, como lhe queira chamar. No entanto, o próprio Gorbatchev admitiu que quando propôs a abertura e a democracia não pretendia que a Rússia se desagregasse.
-
- não conheço o suficiente para mandar bitaites sobre este assunto, no entanto é notório que nos ultimos tempos andam no ar um cheiro a guerra, com os Hitleres e Estalines da actualidade a quererem protagonismo, quem vai sofrer serão os povos inocentes, sejam eles da Crimeia, da Ibéria, da Ucrânia, da Russia, da Alemanha ou outros paises da área, Europa e ÁsiaResponder
-
- Desde hoje de manhã que me sinto indignada com certos comentários tipo "passado é passado" etc; o passado e a História não devem ser nunca esquecidos para que não se repitam as barbáries mas é incrível como tanta gente tem uma postura contrária. Agora ao ler as suas palavras, fiquei aliviada, pela simplicidade e acerto perante "ventos" tão maus.
-
- O que vamos fazer com os bascos?Responder
-
- já vão os tanques espanhóis a caminho e os comentadores desta praça preparam um abaixo-assinado a condenar o obama por terem sido distribuídas 2 dúzias de donuts à porta do consulado americano em Bilbao.
-
-
- Ana Cristina, só pode estar a brincar. Não desvalorize as opiniões das pessoas só porque lhe parecem teorias da conspiração, nem sobrevalorize as suas só porque não coincidem com as dos outros. A tentativa de ridicularizar os comentadores também não lhe fica bem.
-
- O passado é passado e quanto a isso não podemos fazer muito, mas quanto ao presente podemos, e é aí que está a diferença. É de realçar que a Rússia viola o acordo que assinou em 1994: cedeu a Crimeia, obtendo em troca o arsenal nuclear que se encontrava na Ucrânia, e se isso é aceitável então todos têm pretexto para começarem umas guerras, e logo na Europa! Se não acalmam as hormonas vem aí a 3ª GM e quem sabe desta vez não venha também para o nosso lado.Responder
- A crimeia é dos tártaros e a américa do norte é dos indios nativos.Responder
- 1
- 2
- >
Nos Blogues
3 March 2014
Last updated at 13:53
Russia is now in de facto military control of the Crimea region, despite Western condemnation of a "violation of Ukraine's sovereignty".
Ukraine has ordered full mobilisation to counter the military intervention.
Crimea is the main flashpoint, but there are also demonstrations in eastern Ukraine.
Some 2,000 people waving Russian flags gathered at the regional government building in Donesk to protest at the appointment of a new pro-Kiev governor.
Dozens later occupied the first floor of the building in Donesk, the hometown of ousted pro-Russian President Viktor Yanukovych.
He said the "violence of ultra-nationalists threatens the lives and the regional interests of Russians and the Russian speaking population".
Mr Lavrov, who will meet UN Secretary General Ban Ki-moon in Geneva later, also condemned Western threats of sanctions and boycotts.
The BBC's Imogen Foulkes, in Geneva, says the comments were in stark contrast to those in a text previously distributed to journalists, in which Mr Lavrov said that "military interventions on the pretext of civilian protection produce the opposite effect".
In Kiev, Ukraine's Prime Minister Arseniy Yatsenyuk said that any attempt to seize Crimea would fail.
However, he also said that "for today, no military options are on the table", urging instead international economic and political support.
Two large Ukrainian military bases are surrounded and key installations like airports are occupied.
Thousands of newly arrived Russian elite troops far outnumber Ukraine's military presence, our correspondent says, with roadblocks cutting off Crimea.
Ukrainian border guards have reported a build-up of armoured vehicles on the Russian side of the sea channel dividing Russia and Crimea.
Soldiers, believed to be Russian, in the village of Perevalnoye outside Simferopol
A supporter of the interim government salutes as the Ukrainian national anthem is played in Kiev
Sergei Lavrov condemned Ukrainian ultra-nationalists with "anti-Semitic tendencies"
Pro-Russian troops have taken over the ferry terminal at Kerch in far-eastern Crimea that operates services to Russia.
Ukrainian navy commanders on Monday confirmed their loyalty to Kiev, the Interfax-Ukraine news agency reported, despite an attempt by pro-Russian personnel to enter the navy HQ in Simferopol and force them to switch allegiance.
Our correspondent says there is widespread anger at Russia's actions - and many Ukrainians say they are prepared to fight to defend their territory.
Late on Sunday, the G7 of major industrialised powers condemned Moscow's military build-up.
In a statement released from the White House, the grouping said it condemned "the Russian Federation's clear violation of the sovereignty and territorial integrity of Ukraine".
It added: "We have decided for the time being to suspend our participation in activities associated with the preparation of the scheduled G8 Summit in Sochi in June."
Diplomatic moves are continuing, however, to try to find a solution.
European Union foreign ministers are due to meet in emergency session in Brussels.
UN Deputy Secretary-General Jan Eliasson is travelling to Ukraine to be "personally apprised of the facts on the ground".
UK Foreign Secretary William Hague, who is in Kiev, said the crisis in Ukraine was the biggest that Europe had faced this century.
US Secretary of State John Kerry is to travel to Ukraine on Tuesday.
Moscow has not recognised the government that took power in Kiev last month after ousting Mr Yanukovych.
Mr Yanukovych's decision in November to abandon closer ties with the EU in favour of Russia sparked massive protests in Kiev, which ended in a bloodbath, as dozens of protesters were shot dead in clashes with police.
Are you in Ukraine? What is your reaction to this news of Russian troop deployment? Email us at haveyoursay@bbc.co.uk adding 'Ukraine' in the subject heading and including your contact details.
Send your pictures and videos to yourpics@bbc.co.uk or text them to 61124 (UK) or +44 7624 800 100 (International). If you have a large file you can upload here.
Read the terms and conditions
Ukraine crisis: Russia vows troops will stay

World Affairs Editor John Simpson: "Without, apparently, a shot being fired, Russia has taken control of the Crimean peninsula"
Russia
has vowed its troops will remain in Ukraine to protect Russian
interests and citizens until the political situation has been
"normalised".
Foreign Minister Sergei Lavrov said Russia was defending human rights against "ultra-nationalist threats".Russia is now in de facto military control of the Crimea region, despite Western condemnation of a "violation of Ukraine's sovereignty".
Ukraine has ordered full mobilisation to counter the military intervention.
Crimea is the main flashpoint, but there are also demonstrations in eastern Ukraine.
Some 2,000 people waving Russian flags gathered at the regional government building in Donesk to protest at the appointment of a new pro-Kiev governor.
Dozens later occupied the first floor of the building in Donesk, the hometown of ousted pro-Russian President Viktor Yanukovych.
Continue reading the main story
Two large Ukrainian military bases are surrounded, with Russian troops standing alongside local self-defence groups, who demand that the Ukrainian soldiers inside defect from Kiev to Crimea's new pro-Russia government.
The naval headquarters remains blockaded and key installations like airports are still occupied. Thousands of newly-arrived Russian elite troops far outnumber Ukraine's military presence here. Crimea has in effect been cut off by roadblocks, where vehicles are being denied access to the peninsula.
At countless pro-Russia demonstrations, Moscow's intervention is warmly welcomed. But away from the nationalist fervour, Crimeans from all sides are profoundly fearful of what comes next.
At the scene
No shots have been fired and no treaties signed but Crimea is now de facto under Russian armed control.Two large Ukrainian military bases are surrounded, with Russian troops standing alongside local self-defence groups, who demand that the Ukrainian soldiers inside defect from Kiev to Crimea's new pro-Russia government.
The naval headquarters remains blockaded and key installations like airports are still occupied. Thousands of newly-arrived Russian elite troops far outnumber Ukraine's military presence here. Crimea has in effect been cut off by roadblocks, where vehicles are being denied access to the peninsula.
At countless pro-Russia demonstrations, Moscow's intervention is warmly welcomed. But away from the nationalist fervour, Crimeans from all sides are profoundly fearful of what comes next.
Mr Lavrov said in Geneva on
Monday that Russian troops were needed in Ukraine "until the
normalisation of the political situation".
Mr Lavrov said: "The victors intend to make use of the fruits
of their victory to attack human rights and fundamental freedoms of
minorities."He said the "violence of ultra-nationalists threatens the lives and the regional interests of Russians and the Russian speaking population".
Mr Lavrov, who will meet UN Secretary General Ban Ki-moon in Geneva later, also condemned Western threats of sanctions and boycotts.
The BBC's Imogen Foulkes, in Geneva, says the comments were in stark contrast to those in a text previously distributed to journalists, in which Mr Lavrov said that "military interventions on the pretext of civilian protection produce the opposite effect".
In Kiev, Ukraine's Prime Minister Arseniy Yatsenyuk said that any attempt to seize Crimea would fail.
However, he also said that "for today, no military options are on the table", urging instead international economic and political support.
Continue reading the main story
“Start Quote
Vladimir Putin has regained his leverage and time and space to undermine this revolution just like he did in 2005”
The crisis has hit Russian stock
markets, with Moscow's main MICEX index dropping 9% in early trading.
The rouble fell to an all-time low against the US dollar and Russia's
central bank raised its key lending rate to 7% from 5.5%. World oil
prices also surged.
The BBC's Mark Lowen in Sevastopol says Crimea is now under de facto Russian armed control although no shots have been fired.Two large Ukrainian military bases are surrounded and key installations like airports are occupied.
Thousands of newly arrived Russian elite troops far outnumber Ukraine's military presence, our correspondent says, with roadblocks cutting off Crimea.
Ukrainian border guards have reported a build-up of armoured vehicles on the Russian side of the sea channel dividing Russia and Crimea.




Ukrainian navy commanders on Monday confirmed their loyalty to Kiev, the Interfax-Ukraine news agency reported, despite an attempt by pro-Russian personnel to enter the navy HQ in Simferopol and force them to switch allegiance.
Continue reading the main story
“Start Quote
All weekend the drumbeat of alarm has grown stronger; the biggest confrontation between Russia and the West since the Cold War”
The BBC's Sarah Rainsford in Kiev
says Ukraine's interim government has called for more international
support to force Russian troops to leave.
Men across Ukraine have been receiving call-up papers and will start reporting for 10 days training from Monday.Our correspondent says there is widespread anger at Russia's actions - and many Ukrainians say they are prepared to fight to defend their territory.
Late on Sunday, the G7 of major industrialised powers condemned Moscow's military build-up.
In a statement released from the White House, the grouping said it condemned "the Russian Federation's clear violation of the sovereignty and territorial integrity of Ukraine".
It added: "We have decided for the time being to suspend our participation in activities associated with the preparation of the scheduled G8 Summit in Sochi in June."
Diplomatic moves are continuing, however, to try to find a solution.
European Union foreign ministers are due to meet in emergency session in Brussels.

Christian Fraser spoke to members of the Ukrainian navy who want the country to "stay together"
UK Foreign Secretary William Hague, who is in Kiev, said the crisis in Ukraine was the biggest that Europe had faced this century.
US Secretary of State John Kerry is to travel to Ukraine on Tuesday.
Moscow has not recognised the government that took power in Kiev last month after ousting Mr Yanukovych.
Mr Yanukovych's decision in November to abandon closer ties with the EU in favour of Russia sparked massive protests in Kiev, which ended in a bloodbath, as dozens of protesters were shot dead in clashes with police.
Are you in Ukraine? What is your reaction to this news of Russian troop deployment? Email us at haveyoursay@bbc.co.uk adding 'Ukraine' in the subject heading and including your contact details.
Or share your thoughts using the form below.
Read the terms and conditions
Comentar