A FOLHINHA
DE STOCKWELL 37
LITTLE
PORTUGAL - LONDON UK
O POPULISTA DEMAGOGO
DR. ALBERTO JOÃO
A
Folhinha, muito mais independente e
livre do que a autonomia da Madeira, a soberania
de Portugal, e do que a Câmara Trabalhista
de Lambeth, propõe-se objectiva e racionalmente, desmontar o populismo fedorento
do Exmo Dr. Presidente em efígie. Isto
justifica-se pela grande concentração de Portuguesas da Madeira em Stockwell. Habitam aqui muitos
nortenhos, do centro e sulistas, mas o Dr. Alberto João, nestes não provoca admiração.
Significados tirados de Infomédia e
outros. Populismo: definição simplificada: comportamento utilizado por um chefe carismático e paternalista, que
apela à simpatia das bases populares. Contrói uma estratégia baseada
num apelo aos interesses e sentimentos hostis e de intolerância da populaça:
ódio, vingança, ciúme, inveja e por aí adiante.
Demagogo: indivíduo que excita as paixões do povo, mostrando-se defensor dos seus
interesses, mas tendo em vista a prossecução dos seus próprios pontos de vista
O
nosso Dr. apresenta-se como o pai protector dos Madeirenses como se o povo
Madeirense não fosse adulto e emancipado. Para se manter ele próprio e um grupo de laranjas no poder, ele teve de arranjar um bode expiatório, bombo da festa, o Contnente lobo mau, o qual, segundo O
Dr. Alberto, quer comer a Madeira. Descarrega sobre o Contnente
tudo quanto há de mau, quando ele mesmo é o culpado, na capacidade de presidente. Assim, o Dr. erige-se em pai salvador e desvia dele todas as culpas de tudo quanto corre mal. É tudo culpa do Contnente, quando todos sabemos que a região tem
autonomia, e ele próprio é o gestor da Ilha. Nunca se viu nenhum presidente dos
Açores utilizar esta estratégia vergonhosa, semeando a discórdia entre o
mesmo povo. Vende esta banha da cobra em
comícios, e depois destas feiras de propaganda de ódio, onde muita carneirada
abana a cabeça que sim, vão todos rezar e pedir perdão ao xenhor.
Este
comportamento populista foi utilizado por Hitler na
Alemanha, culpando os Judeus de todos os
males que afectavam o país. A Folhinha
não está a chamar Hitler, Mussolini ou Estaline ao Dr. Os tempos são outros. Mas para conseguir o poleiro e privilégios,
ele utiliza o mesmo processo demagógico. Este populismo, fazer vibrar o que há de
pior no ser humano, não funciona tão bem em países muito desenvolvidos. Todavia, em épocas de crise há sempre quem apareça a mover-se no populismo
e na demagogia, quer dizer, na estrumeira. Por exemplo, em Inglaterra, alguns candidatos ao poleiro não hesitam em assustar
a
populaça com o papão da Europa, os imigrantes, os impostos e a
insegurança. Mas pouco têm falado da anarquia bancária viciada no jogo da economia de casino: deitam bancos abaixo e empurram muitos países para
o precipício da dívida pública.
Se
o Dr. Alberto fosse o milagroso São João, não haveria tantos imigrantes
Madeirenses espalhados pelo mundo fora. Também ninguém regressou à Ilha desde
que ele por lá anda de presidente há dezenas de anos a chamar cbanos aos Contnentais.
Ele alimenta-se desta lenga-lenga, toca sempre a mesma cassete. A obra que ele
fez, outro a teria feito. Há fases no tempo para desenvolvimento e há outras de
estagnação, fica tudo parado. É como a maré, sobe e desce. Por exemplo, agora
nada mexe, venha quem vier, e o Dr. ainda vai ter o descaramento de abusar da
inocência e boa fé dos Madeirenses, e aparecer lá pelas ruas e televisões com a mesma ladainha a vociferar contra os cbanos. O Contnente é
isto, o Contnente é aquilo, e diabos a
quatro. Que seca! Como é possível que esse abuso sobre o povo da Madeira e do Continente
ainda produza efeito? O povo Madeirense ainda vai nessa? Não vê o jogo dele! Aquelas
tiradas folclóricas no estilo de arame farpado deviam soar cool ao som de música
rap do General D. Mas a Madeira não tem mais ninguém com capacidade para gerir a Ilha?
A Folhinha acredita que tem gente com competências até para gerir o Continente!
Um
presidente que conseguiu criar ódio
pelos continentais, só para
desviar as farpas que doutro modo cairiam em cima dele! Entrando em conflito aberto contra o
Continente em época eleitoral, varre logo do mapa todo o protagonismo da oposição.
Nem se fala nela, esqueceu! Portanto só existe um candidato, porque o Dr evitou
a oposição Madeirense, e esgrima contra o Continente. Ora o Continente não é
candidato, não concorre e não há votos para o Continente! A vitória do Dr é
certa a 100 por centro, porque deste modo ele é o concorrente único como nas
ditaduras de partido único. Armadilha eleitoral
simples, impressionante, e funciona! Desde
quando os Continentais mostram prazer em ouvir dizer mal da Madeira? Nunca! As piadas
do Continente até são sobre os Alentejanos, por quem temos grande respeito,
carinho e gostamos muito da região. Desde quando as Continentais deixaram de
casar com os Madeirenses e vice-versa? Desde quando é que as Madeirenses são
diferentes das Algarvias, das Minhotas, das Transmontanas, das Alentejanas, das
Lisboetas, Beirãs? A única diferença é geográfica.
O
Dr. Alberto João lançou-se nessa onda diabólica de ódio
contra o Continente para se proteger a ele próprio. Protector dos Madeirenses?
Não há ninguém a ameaçá-los, nem o Dr. quer
saber dos Madeirenses para nada! Só lhe interessa o poder. Os Madeirenses são apenas uma escada para
ele passar por cima e subir. Para muitos, o poder é uma espécie de droga, e de
tudo são capazes para lá chegar e gozar dos privilégios de imperador! Ele começa a
choramingar e a sugerir que o Continente lhe quer fazer mal, então lá vai o
povinho a defender e votar no Joãozinho, chefe da tribo. E o Joãzinho todo
vaidoso, a rir para ele próprio e convencido
de que tem o povo na mão e que o leva pela ponta do nariz para onde quer. E tem
levado. Que tristeza! Quando lhe deram a escolher entre receber as reformas ou
o rendimento da presidência, o homem
apanhou uma birra, e até espumava a berrar contra o Estado ladrão! Se ele fosse
bom para os Madeirenses então também daria a vez a outros Madeirenses para exercerem
o poder. Não se candidatava! Nem pensar! Mas se o povo se compraz, e acha graça
às birrinhas e espalhafatos do Dr., então o caso aponta para patologias agudas e
crónicas!
A
Gestão Pública do Continente e Ilhas não precisa de ser transformada num circo. E muito menos neste momento de crise. É do
conhecimento geral que as elites continentais, Ilhas e Penínsulas, andam há muitos,
muitos anos a distribuir entre eles milhões que o país nunca teve, e a afundar
cada vez mais o défice público. Raparam
tudo e já não há mais: O Zeca Afonso tinha razão: eles comem tudo, eles comem
tudo, eles comem tudo e não deixam nada.
O Povo nunca teve direito a nada! Tem fugido daquela gente para a imigração. Pelo
menos já não temos a PIDE a guardar as fronteiras do país, o qual fora no
fascismo um verdadeiro campo de concentração de iletrados, de analfabetos políticos e outros, e de mão d´obra
paga com peanuts. Os sacanas não nos deixavam imigrar e lançavam as forças da ordem, ou da desordem em
nossa perseguição! Mesmo assim não nos conseguiram fechar lá dentro! Fugimos, e
depois tiveram de nos dar passaportes.
Enquanto
os governantes do Continente, Ilhas e
Ilhéus, utilizarem a Gestão Pública como
meio de enriquecimento deles próprios,
em vez de zelarem pelo Bem da Nação, então vale mais entregar
isso tudo à bicharada, fugir, e o último fecha a porta. Precisamos de dirigentes sérios, honestos e responsáveis.
O lugar da comédia é no circo. Quanto às
birrinhas do Dr. da Ilha Dourada, isso tem sido uma grande palhaçada, recreio permanente.
Tanto Belém como São Bento já deveriam há muito ter dito basta, e posto um ponto final a esse gozo. Paciência
e sorrisos amarelos não têm dado resultado. Definitivamente, a Ilha estaria
muito melhor e seria muito mais respeitada, e muito menos objecto de ridículo e
risada se a população, ela própria, tivesse resolvido o assunto, e despachado o
homem em holiday para as Ilhas Canárias. luisbarrosnews@gmail.com