Thursday, October 6, 2011

37: O DEMAGOGO DR. ALBERTO JOÃO JARDIM


A FOLHINHA  DE  STOCKWELL  37
LITTLE PORTUGAL  - LONDON  UK

O POPULISTA  DEMAGOGO DR. ALBERTO JOÃO

A Folhinha,  muito mais independente e livre do que  a autonomia da Madeira, a soberania de Portugal,  e do que a Câmara Trabalhista de Lambeth, propõe-se objectiva e racionalmente, desmontar o populismo fedorento  do Exmo Dr. Presidente em efígie. Isto justifica-se pela grande concentração de Portuguesas  da Madeira em Stockwell. Habitam aqui muitos nortenhos, do centro  e sulistas,  mas o Dr. Alberto João,  nestes não provoca admiração.

Significados tirados de Infomédia e outros. Populismo: definição simplificada: comportamento utilizado  por um chefe carismático e paternalista, que apela à simpatia das bases populares. Contrói uma estratégia baseada num apelo aos interesses e sentimentos hostis e de intolerância da populaça: ódio, vingança, ciúme, inveja e por aí adiante.
 Demagogo: indivíduo que excita as paixões do povo, mostrando-se defensor dos seus interesses, mas tendo em vista a prossecução dos seus próprios pontos de vista

O nosso Dr. apresenta-se como o pai protector dos Madeirenses como se o povo Madeirense não fosse adulto e emancipado. Para  se manter  ele próprio e um grupo de laranjas  no poder, ele teve de arranjar  um  bode expiatório, bombo da festa, o Contnente lobo mau,  o qual, segundo O Dr.  Alberto,  quer comer a Madeira. Descarrega sobre o Contnente tudo quanto há de mau, quando ele mesmo é o culpado, na capacidade  de presidente.  Assim, o Dr. erige-se em pai salvador e desvia dele todas as culpas de tudo quanto  corre mal. É tudo culpa do Contnente, quando todos sabemos que a região tem autonomia, e ele próprio é o gestor da Ilha. Nunca se viu nenhum presidente dos Açores utilizar esta estratégia vergonhosa, semeando a discórdia entre o mesmo  povo. Vende esta banha da cobra em comícios, e depois destas feiras de propaganda de ódio, onde muita carneirada abana a cabeça que sim,  vão todos  rezar e pedir  perdão ao xenhor.  

Este comportamento populista foi utilizado por Hitler na Alemanha, culpando os Judeus de todos os males que afectavam o país.  A Folhinha não está a chamar Hitler, Mussolini ou Estaline ao Dr.  Os tempos são outros.  Mas para conseguir o poleiro e privilégios, ele utiliza o mesmo processo demagógico. Este populismo, fazer vibrar o que há de pior no ser humano, não funciona tão bem em países muito desenvolvidos.  Todavia, em épocas de crise  há sempre quem apareça a mover-se no populismo e na demagogia, quer dizer, na estrumeira.  Por exemplo, em Inglaterra,  alguns candidatos ao poleiro não hesitam em assustar  a  populaça com o papão da Europa, os imigrantes, os impostos e a insegurança. Mas pouco têm falado da anarquia bancária viciada no jogo da  economia de  casino:  deitam bancos abaixo e empurram muitos países para o precipício da dívida pública. 

Se o Dr. Alberto fosse o milagroso São João, não haveria tantos imigrantes Madeirenses espalhados pelo mundo fora. Também ninguém regressou à Ilha desde que ele por lá anda de presidente há  dezenas de anos a chamar cbanos aos Contnentais. Ele alimenta-se desta lenga-lenga, toca sempre a mesma cassete. A obra que ele fez, outro a teria feito. Há fases no tempo para desenvolvimento e há outras de estagnação, fica tudo parado. É como a maré, sobe e desce. Por exemplo, agora nada mexe, venha quem vier, e o Dr. ainda vai ter o descaramento de abusar da inocência e boa fé dos Madeirenses, e aparecer lá pelas ruas e televisões com a mesma ladainha a vociferar contra os cbanos.  O Contnente é isto,  o Contnente é aquilo, e diabos a quatro. Que seca! Como é possível que esse abuso sobre o povo da Madeira e do Continente ainda produza efeito? O povo Madeirense ainda vai nessa? Não vê o jogo dele! Aquelas tiradas folclóricas no estilo de arame farpado deviam soar cool ao som de música rap do General D. Mas a  Madeira não tem  mais ninguém com capacidade para gerir a Ilha? A Folhinha acredita que tem gente com competências até para gerir o Continente!


Um presidente que conseguiu criar ódio pelos continentais, só para desviar as farpas que doutro modo cairiam  em cima dele!  Entrando em conflito aberto contra o Continente em época eleitoral, varre logo do mapa todo o protagonismo da oposição. Nem se fala nela, esqueceu! Portanto só existe um candidato, porque o Dr evitou a oposição Madeirense, e esgrima contra o Continente. Ora o Continente não é candidato, não concorre e não há votos para o Continente! A vitória do Dr é certa a 100 por centro, porque deste modo ele é o concorrente único como nas ditaduras  de partido único. Armadilha eleitoral simples,  impressionante, e funciona! Desde quando os Continentais mostram prazer em ouvir dizer mal da Madeira? Nunca! As piadas do Continente até são sobre os Alentejanos, por quem temos grande respeito, carinho e gostamos muito da região. Desde quando as Continentais deixaram de casar com os Madeirenses e vice-versa? Desde quando é que as Madeirenses são diferentes das Algarvias, das Minhotas, das Transmontanas, das Alentejanas, das Lisboetas, Beirãs? A única diferença é geográfica.


O Dr.  Alberto João lançou-se  nessa onda diabólica de ódio contra o Continente para se proteger a ele próprio. Protector dos Madeirenses? Não há ninguém a ameaçá-los, nem o Dr.  quer saber dos Madeirenses para nada! Só lhe  interessa o  poder. Os Madeirenses são apenas uma escada para ele passar por cima e subir. Para muitos, o poder é uma espécie de droga, e de tudo são capazes para lá chegar e gozar dos privilégios de imperador!  Ele começa a choramingar e a sugerir que o Continente lhe quer fazer mal, então lá vai o povinho a defender e votar no Joãozinho, chefe da tribo. E o Joãzinho todo vaidoso, a rir para ele próprio e  convencido de que tem o povo na mão e que o leva pela ponta do nariz para onde quer. E tem levado. Que tristeza! Quando lhe deram a escolher entre receber as reformas ou o rendimento da  presidência, o homem apanhou uma birra, e até espumava a berrar contra o Estado ladrão! Se ele fosse bom para os Madeirenses então também daria a vez a outros Madeirenses para exercerem o poder. Não se candidatava! Nem pensar! Mas se o povo se compraz, e acha graça às birrinhas e espalhafatos do Dr., então o caso aponta para patologias agudas e crónicas! 

A Gestão Pública do Continente e Ilhas não precisa  de ser transformada num circo.  E muito menos neste momento de crise. É do conhecimento geral que as elites continentais, Ilhas e Penínsulas, andam há muitos, muitos anos a distribuir entre eles milhões que o país nunca teve, e a afundar cada vez mais o défice público.  Raparam tudo e já não há mais: O Zeca Afonso tinha razão: eles comem tudo, eles comem tudo, eles comem tudo  e não deixam nada. O Povo nunca teve direito a nada! Tem fugido daquela gente para a imigração. Pelo menos já não temos a PIDE a guardar as fronteiras do país, o qual fora no fascismo um verdadeiro  campo de concentração de iletrados, de analfabetos políticos e outros, e de mão d´obra paga com peanuts.  Os  sacanas  não nos deixavam imigrar e  lançavam as forças da ordem, ou da desordem em nossa perseguição! Mesmo assim não nos conseguiram fechar lá dentro! Fugimos, e depois tiveram de nos dar passaportes.

Enquanto  os governantes do Continente, Ilhas e Ilhéus, utilizarem  a Gestão Pública como meio de  enriquecimento deles próprios, em vez  de zelarem  pelo Bem da Nação, então vale mais entregar isso tudo à bicharada, fugir, e o último fecha a porta.  Precisamos de dirigentes sérios, honestos e responsáveis. O lugar da  comédia é no circo. Quanto às birrinhas do Dr. da Ilha Dourada, isso tem sido uma grande palhaçada, recreio permanente. Tanto Belém como São Bento já deveriam há muito ter dito basta,  e posto um ponto final a esse gozo. Paciência e sorrisos amarelos não têm dado resultado. Definitivamente, a Ilha estaria muito melhor e seria muito mais respeitada, e muito menos objecto de ridículo e  risada  se a população, ela  própria,  tivesse resolvido o assunto, e despachado o homem em holiday para as Ilhas Canárias.   luisbarrosnews@gmail.com